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Lula dá tiro no pé ao optar pelo caminho que encol... | VEJA * ASSUNTOS EM DESTAQUE: Namorados: Assine Digital Completo por 5,99 Com apenas poucas palavras proferidas nesta terça-feira, o
presidente LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA deixou claro que fez uma escolha. Não a respeito do novo arcabouço fiscal, cujo teor é aguardado ansiosamente pelo mercado e agora deve ser conhecido
somente no próximo mês. Mas sim a respeito do papel de seu ministro da Fazenda na condução da política econômica e no governo como um todo. +LEIA TAMBÉM: LULA VOLTA A SUBIR O TOM CONTRA O BC
E CAMPOS NETO ENQUANTO O COPOM SE REÚNE A essa altura do campeonato, não era novidade para ninguém que a negociação da âncora fiscal não saiu como FERNANDO HADDAD gostaria. O ministro da
Fazenda queria acelerar a divulgação do projeto, na esperança de sensibilizar o Comitê de Política Monetária do Banco Central a baixar a taxa de juros na reunião iniciada hoje. Ou, ao menos,
apontar para a possibilidade de queda num futuro próximo. A postura de Haddad era um sinal de confiança do próprio ministro na proposta. Ele acelerou o passo, mostrou o teor do projeto ao
presidente na sexta-feira. Manteve-se em silêncio a respeito do seu conteúdo, para depois assistir na imprensa a declarações de outros membros do governo a respeito do que foi apresentado.
Até aí, tudo bem, sempre dá para dizer que foi um plano calculado, para expor parte do novo arcabouço e sentir a temperatura. Mas o quadro mudou nesta terça-feira. Lula decidiu tirar de seu
ministro o papel de porta-voz dessa negociação. Ele poderia ter deixado Haddad anunciar que a divulgação do novo arcabouço fiscal ocorreria apenas em abril, após a viagem à China no fim do
mês. Não era o que o ministro esperava, mas é parte da política. Em vez disso, prevaleceu aquela imagem que os próprios aliados de Lula gostavam de difundir na campanha presidencial, quando
diziam que o ministro da Fazenda de fato seria o presidente e que o ocupante da cadeira seria um executor. Lula ainda foi além. Também partiu para cima da taxa de juros no mesmo dia em que o
Copom iniciou sua reunião para definir o patamar da Selic, hoje em 13,75%. Em entrevista ao site Brasil 247, disse que vai continuar “batendo” na taxa, que descreveu como “absurda”. Por
mais que não houvesse esperanças significativas de uma redução da Selic até amanhã, é um movimento que vai na contramão do esforço de seu ministro. Haddad trabalhou nas últimas semanas por
uma convergência com o Banco Central. Não pelo embate. +SAIBA MAIS: O TESTE DE PACIÊNCIA DE FERNANDO HADDAD COM O NOVO ARCABOUÇO FISCAL Publicidade Abril Comunicações S.A., CNPJ
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