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Um jogo de luzes, às vezes hipnótico, o som envolvente e a tela no formato de domo: uma nova experiência imersiva tenta atrair o público de volta aos cinemas nos Estados Unidos. Esta é a
aposta do teatro Cosm, em Los Angeles, que com seu formato singular lança este mês uma versão em "realidade compartilhada" de "Matrix", o cultuado filme de 1999 que virou
um sucesso de bilheteria. É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e documentários + reportagens interativas + colunistas exclusivos Assine agora Enquanto os cinemas,
fragilizados pelo domínio do streaming, buscam estratégias para recuperar a audiência, o Cosm "tenta criar uma experiência nova e viciante", disse Jeb Terry, presidente e
diretor-executivo do empreendimento. A chave, acrescentou, está em agregar valor ao espectador por seu tempo na sala de exibição. "Por isso, as luzes, a escala, o serviço",
explicou em uma conversa após a projeção do filme para a imprensa. "Acredito que este é o verdadeiro caminho a seguir". O Cosm tem duas salas nos Estados Unidos, em Los Angeles e
Dallas, e planeja abrir outras duas, em Detroit e Atlanta. A empresa trabalha com projeções artísticas como "O", do Cirque du Soleil, e eventos esportivos, com câmeras posicionadas
no local para colocar o espectador dentro da quadra. "Matrix em realidade compartilhada" é sua primeira aposta cinematográfica em associação com os estúdios Warner Bros. "A
realidade compartilhada é sobre revitalizar o cinema e o público", disse à AFP Alice Scalice, vice-presidente de desenvolvimento e entretenimento do Cosm. "Matrix", o filme
distópico protagonizado por Keanu Reeves, Carrie-Anne Moss e Laurence Fishburne, foi "a escolha perfeita" para estrear no setor do cinema, comentou. - Cenários em 3D - O dramático
prolongamento e o movimento da tela, que ganha outra dimensão para além do retângulo tradicional, envolve o espectador em um jogo de ilusões a ponto de colocá-lo dentro do cubículo de
"Neo", o herói da trama. Um menu temático alimenta a experiência, a começar pela possibilidade de escolher entre a "pílula vermelha" e a "pílula azul", nomes
dos coquetéis criados para a exibição. A proposta foi inspirada na ópera parisiense, explicou à AFP Jay Rinsky, fundador do Little Cinema, um estudo criativo especializado em experiências
imersivas. "Deixar que o filme seja o cantor, seguir o tom, ressaltar as emoções, mas contar a história ao redor através da luz, do design da produção, de ambientes
tridimensionais", comentou Rinsky. "E isto nos permitiu pegar 'Matrix', que é uma obra-prima do cinema feita como um retângulo e adaptá-la com desenhos de cenários em 3D
e técnicas de iluminação (...) e fazer com que o público se sinta como se estivesse dentro do filme", acrescentou. "O mundo como que muda quando você olha para cima e para baixo,
com os caminhões e as luzes vindo na sua direção", emendou. O resultado impressionou alguns dos primeiros espectadores, como o influenciador Vince Rossi. "Senti como se fosse uma
experiência", disse Rossi. "Foi quase como se estivesse em um parque temático sobre o filme". pr/val/mvv/jc Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente TAGS