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O memorial do Holocausto de Paris, duas sinagogas e um restaurante no centro da capital francesa foram vandalizados com tinta verde na madrugada deste sábado (31), informaram fontes
policiais. O incidente ocorreu após o ministro do Interior, Bruno Retailleau, pedir, na semana passada, medidas de segurança "visíveis e dissuasivas" em locais associados à
comunidade judaica, em meio a preocupações com possíveis atos antissemitas. É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e documentários + reportagens interativas +
colunistas exclusivos Assine agora "Estou profundamente indignado com estes atos odiosos dirigidos contra a comunidade judaica" escreveu Retailleau no X. Nenhuma prisão foi feita
até o momento. Em uma mensagem separada acessada pela AFP, o ministro do Interior ordenou novamente na sexta-feira medidas de vigilância reforçadas antes do próximo feriado judaico de
Shavuot. A comunidade judaica francesa, uma das maiores do mundo, está em alerta há meses devido ao número crescente de ataques e profanações de memoriais desde o início da guerra de Gaza
em 7 de outubro de 2023. "Os atos antissemitas representam mais de 60% dos atos antirreligiosos, e a comunidade judaica é particularmente vulnerável", afirmou Retailleau na
mensagem. A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, anunciou que as autoridades apresentarão uma queixa sobre os incidentes. "Condeno veementemente estes atos de intimidação. O
antissemitismo não tem lugar em nossa cidade ou em nossa República", declarou. Em maio de 2024, uma mão vermelha foi pintada sob o muro do memorial no centro de Paris em homenagem a
pessoas que salvaram judeus da perseguição durante a ocupação nazista da França entre 1940 e 1944. sm-juc/ekf/hgs/acc/yr