Em cada três motos rebocadas em blitzes do detran, uma não tem placa ou está com licença ilegível

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FORAM 528 MOTOCICLETAS RETIRADAS DE CIRCULAÇÃO POR ESSE TIPO DE INFRAÇÃO EM UM MÊS DA FORÇA-TAREFA MONTADA PELO ÓRGÃO COM PM, POLÍCIA CIVIL E DETRO A cada três motos rebocadas pelo Detran no


último mês, uma tinha problema com a placa — fosse por estar ilegível ou a simples ausência da licença. Das 1.668 motocicletas retiradas de circulação nas blitzes da força-tarefa montada


pelo órgão com agentes da PM, Polícia Civil e Detro, 528 se encaixavam nesse tipo de infração. No mês passado, o GLOBO mostrou que o número de multas aplicadas a motos sem placa aumentou 73%


entre janeiro e maio deste ano, na comparação com o mesmo período de 2021. * EM SÃO CONRADO: Associação pede ao MP interdição da ciclovia Tim Maia após ressaca danificar base de coluna A


força-tarefa, lançada em 18 de julho, já realizou 135 operações, segundo o Detran, fazendo quase 8 mil autuações. De acordo com o órgão, 126 carteiras de habilitação foram recolhidas por


motivos diversos — documentos vencidos, cassados, suspensos ou recolhidos devido ao motociclista estar sem capacete. As seis principais infrações registradas neste primeiro mês de operações


de fiscalização de veículos irregulares foram: licenciamento atrasado; condução de veículo sem possuir CNH ou permissão para dirigir; veículo com sistema de iluminação ou sinalização


alterado; veículo em mau estado de conservação; direção sem o uso do cinto de segurança; e condução de veículo sem uma das placas. UMA MULTA POR HORA Entre janeiro e maio, como mostrou o


GLOBO, foram 4.330 infrações registradas pelo Detran no período —contra 2.502 nos cinco primeiros meses do ano passado —, o que representa, em média, mais de uma multa por hora em 2022.


Esses mesmos dados apontam ainda que motos e motonetas lideram a bandalheira, com 71% dos casos de veículos que estão circulando sem placas pelas ruas e rodovias fluminenses. De janeiro de


2021 a maio de 2022, foram registradas 11.280 infrações por falta de placa. Depois de motocicletas e motonetas, vêm automóveis de passeio, caminhonetes, caminhão e camioneta no ranking de


veículos infratores. A capital é a campeã em número de irregularidades no período (4.241), seguida de Cabo Frio (mil) e Niterói (542). Dados do sistema da Polícia Rodoviária Federal (PRF),


que fiscaliza as rodovias, apontam um crescimento de 105% das multas por circular sem placa. Sem especificar o tipo de veículo, os números mostram que, de janeiro a maio de 2022, foram


registradas 1.089 infrações desse tipo contra as 529 no mesmo período do ano passado. Segundo a PRF, a natureza da infração dificulta a fiscalização eletrônica, e a abordagem dos agentes na


pista acaba sendo a única forma de flagrar a irregularidade.