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Um grupo de lideranças petistas que tem trabalhado bastante para influenciar as próximas indicações de Lula para o Supremo fechou questão na semana passada em apoio à candidatura do ministro
Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União.
Investigações sobre golpismo: Vazamento de delação de Mauro Cid incomoda MúcioBastidores: Lira entra na briga para influenciar Lula na escolha do próximo PGR Mas apesar da escolha, essa ala
do petismo, que inclui os deputados Rui Falcão (SP), Zeca Dirceu (PR), José Guimarães (CE) e o senador Humberto Costa (PE), vive um dilema aparentemente insolúvel.
De acordo com o que esses parlamentares tem dito a interlocutores, eles consideram importante colocar alguém do PT no Supremo, além de evitar que o ministro da Justiça, Flávio Dino, seja o
escolhido para a vaga que será aberta nesta semana, com a aposentadoria de Rosa Weber.
Só que, para esse grupo, a maior missão do integrante do STF a ser nomeado por Lula deveria ser trabalhar para "frear" o ministro Alexandre de Moraes.
STF e o 8 de janeiro: Flávio Bolsonaro diz que julgamento prepara terreno para condenar seu paiEx-ajudante de Bolsonaro: A ansiedade da cúpula militar com a delação de Mauro Cid Eles
consideram que o ministro está poderoso demais e que, embora sua atuação tenha sido importante na batalha contra o golpismo de Jair Bolsonaro – e portanto essencial para a vitória eleitoral
de Lula –, Moraes nunca foi próximo do PT e nao hesitaria em aplicar ao lulismo a mesma mão pesada que tem adotado contra os bolsonaristas.
Nenhum deles vai dizer em público, mas reservadamente alguns dos membros desse grupo acharam excessivas as penas aplicadas aos primeiros réus julgados no STF por terem participado dos atos
de 8 de janeiro.
Veja fotos de Cristiano Zanin, advogado de Lula indicado para o Supremo 1 de 8 Lula com Cristiano Zanin, seu advogado nos processos da Lava-Jato. — Foto: Ricardo Stuckert 2 de 8 Zanin é
favorito a ser indicado pelo presidente Lula a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) — Foto: ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL Pular X de 8 Publicidade 8 fotos 3 de 8 O advogado Cristiano
Zanin Martins, responsável pela defesa de Lula na Lava-Jato: principal cotado para vaga de Lewandowski no STF — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/27-10-2022 4 de 8 Cristiano Zanin tem
aval da maioria dos integrantes da Corte, que não enxergam a relação pessoal entre o mandatário e o defensor como empecilho à vaga — Foto: Edilson Dantas / Agencia O Globo Pular X de 8
Publicidade 5 de 8 Zanin tem como principal marca da carreira a atuação em defesa do presidente em processos da Lava-Jato — Foto: Edilson Dantas / Agenciia O Globo 6 de 8 Zanin é considerado
responsável pela tese que levou à absolvição de Lula nos processos que o levaram à prisão — Foto: Aílton de Freitas / Agência O Globo Pular X de 8 Publicidade 7 de 8 Zanin acompanhou Lula
em viagem ao Vaticano para encontrar o para Francisco — Foto: Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação 8 de 8 Janja, Lula, Valeska e Zanin no casamento do presidente — Foto: Ricardo Stuckert/
Divulgação Pular X de 8 Publicidade Indicação deve ser aprovada pelo Senado; Caso aprovado, ocupará vaga de Lewandowski no STF Na expressão que os próprios petistas usam, é "questão de
tempo" até Moraes e o governo Lula estarem em polos opostos, até porque não são poucos entre eles que acreditam que o ministro do Supremo tem ambições políticas.
Um primeiro ruído já surgiu na semana passada, quando a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse que o Brasil é um dos únicos lugares que tem Justiça Eleitoral no mundo, e que isso "é um
absurdo". Em resposta, Moraes, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgou uma nota afirmando que manifestações como a de Gleisi são "errôneas e falsas" e que a Justiça
Eleitoral continuará a combater "forças que não acreditam no Estado democrático de Direito".
Por isso seria importante colocar no cargo alguém capaz de funcionar como um pólo de poder alternativo a Moraes e alinhado ao petismo. Na visão dessa ala do PT, Flavio Dino não só não é
alinhado ao petismo como é próximo de Moraes e tenderia a reforçar a liderança do ministro no Supremo.
Senado: Flávio Bolsonaro diz que oposição vai tumultuar vida de Dino se ele for indicado ao STFPGR: Em campanha, Aras apela ao metaverso para justificar mandato desastroso O dilema vem
justamente do fato de que os próprios petistas reconhecem que, apesar de Messias ser um deles e ter a confiança do grupo, ele não tem estofo nem liderança para ser essa alternativa que os
petistas procuram.
O atual advogado-geral da União tem 43 anos e é a primeira vez que ocupa um cargo no primeiro escalão de um governo.
Um terceiro candidato ao STF, o atual presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, já identificou essa insegurança e tem procurado explorá-la em conversas reservadas com os
petistas. Embora também seja jovem (tem 45 anos), Dantas está no TCU desde 2014, e portanto é mais experiente do que Messias, além de ter o apoio de várias lideranças do MDB e do Centrão.
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