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Duas pessoas morreram e uma ficou ferida durante um ataque feito por desconhecidos contra a embaixada da Coreia do Sul em Trípoli, capital da Líbia, informou hoje (12) o diretor de
segurança diplomática do Ministério dos Negócios Estrangeiros, coronel líbio Abu Dahir. Anteriormente, o Ministério dos Negócios Estrangeiros sul-coreano tinha afirmado à agência Yohnap que
uma pessoa tinha morrido no ataque. Um dos mortos era um agente de segurança diplomática responsável pela guarda do edifício. Ele morreu na sequência de disparos efetuados por desconhecidos
que fugiram em um veículo, sem matrícula, adiantou o diretor de segurança, o coronel líbio Abu Dahir, à agência de notícias local WAL. A outra vítima assassinada era um civil que caminhava
pela área quando foram feitos os disparos, acrescentou a mesma fonte, informando que uma pessoa ficou ferida, e que está no hospital de Tripoli. Forças especiais iniciaram uma investigação e
colocaram em marcha uma operação em busca dos responsáveis pelo ataque, que não foi reivindicado, embora alguns indícios apontem para uma ação de natureza 'jihadista', concluiu o
responsável. A Líbia integra a lista de seis países para onde Seul proíbe os seus cidadãos de viajarem, como o Iraque, o Iémen, a Somália, a Síria e o Afeganistão. Viajar para estes países é
indispensável contar com uma autorização especial do governo sul-coreano. Várias missões estrangeiras têm sido atacadas com bombas em Tripoli nos últimos meses, e os militantes leais ao
grupo 'jihadista' do Estado Islâmico reivindicaram, por diversas ocasiões, a autoria de alguns ataques na capital da Líbia. O ataque de hoje acontece na véspera de uma nova ronda
de diálogo promovido pela Organização das Nações Unidas, marcada para segunda-feira (13) entre vários partidos políticos e representantes da sociedade civil líbia na Argélia, para encontrar
uma solução para a crise que atravessa o país.