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Em comunicado, a estrutura técnica da OM salienta que "aguarda com serenidade e responsabilidade as conclusões dos inquéritos em curso, estando disponível para colaborar com as
autoridades competentes e para atuar em conformidade de acordo com as suas atribuições". "Reiteramos que eventuais investigações não devem, em momento algum, comprometer
injustamente o bom nome da especialidade de Dermatovenereologia e dos seus profissionais --- especialistas, internos e demais colaboradores --- que todos os dias exercem a atividade com
elevado sentido de missão, competência, ética e responsabilidade, tanto no Serviço Nacional de Saúde como na sociedade em geral", sublinha-se. Lembrando a escassez de especialistas em
dermatovenereologia no SNS, o organismo refere que "tem desempenhado um papel ativo na identificação e denúncia de disfunções do sistema de saúde, apresentando propostas construtivas e
fundamentadas junto das entidades competentes, com o objetivo de contribuir para a melhoria contínua dos cuidados prestados à população". A direção do Colégio de Dermatovenereologia da
OM saúda ainda "todas a medidas" que reforcem "a transparência, o rigor, a ética, a deontologia e a boa gestão dos recursos públicos no setor da saúde". "Acreditamos
firmemente que o acesso equitativo aos cuidados de saúde deve ser assegurado, desde que sejam escrupulosamente respeitados os princípios éticos e deontológicos que regem o exercício da
medicina, salvaguardando sempre o superior interesse dos utentes e a dignidade do ato médico", acrescenta-se. Na sexta-feira, a OM admitiu ativar os mecanismos de avaliação disciplinar
caso se confirmem violações de ética médica em relação ao dermatologista de Santa Maria que alegadamente recebeu 51 mil euros em apenas um dia de trabalho. Já hoje a Sociedade Portuguesa de
Dermatologia e Venereologia (SPDV) solicitou uma avaliação à OM das anomalias relacionadas com as cirurgias adicionais e aguarda por uma avaliação de eventuais ilegalidades pelas entidades
competentes. Na última sexta-feira, a CNN revelou que um dermatologista do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, terá recebido cerca de 400 mil euros em 10 sábados de trabalho adicional em
2024, o que levou o Ministério Público a abrir um inquérito a este caso e a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) a avançar com um outro inquérito à atividade cirúrgica adicional
realizada no SNS. Em causa está o Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), que permite fazer cirurgias fora do horário laboral, de modo a mitigar as longas filas de
espera nos hospitais. Leia Também: Cirurgias adicionais? Dermatologistas pedem avaliação das anomalias