Oeste com 144 operacionais, 30 veículos e um meio aéreo na fase delta

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"Em termos de meios, os números mantém-se bastante semelhantes ao ano passado", disse à agência Lusa o comandante sub-regional de Operações de Socorro do Oeste, adiantando que


desde 15 de maio a região tem empenhadas "12 equipas de combate e quatro de apoio logístico", num total de 68 bombeiros. Com a fase Bravo a terminar no domingo, os dados do


Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) determinam na fase Charlie (entre 01 e 30 de junho), para os 12 municípios do Oeste, um aumento para "15 equipas de combate e


nove de apoio", num total de 93 homens apoiados por 24 meios terrestres. Na fase Delta, entre 01 de julho e 30 de setembro, o Oeste contará com um efetivo "mais musculado",


disse Carlos Silva, contabilizando, no período mais crítico em termos de incêndios, 18 equipas de combate e 12 de apoio, totalizando 114 operacionais e 30 meios terrestres em permanência no


terreno. Além destes meios, a região contará, em todas as fases, com oito equipas de sapadores florestais, afetas ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), com 38


operacionais. Contará igualmente com "uma equipa da Guarda Nacional Republicana, com cinco elementos, que assegura o helicóptero de ataque inicial que está sediado na Lourinhã",


acrescentou o comandante. Ainda segundo Carlos Silva, a presença do helicóptero, pelo segundo ano consecutivo, permite "ter a sub-região toda coberta", aumentando a capacidade de


resposta no Oeste, onde " existe dificuldade de ter pontos de recolha de água para aviões de asa fixa". A região Oeste poderá ainda beneficiar de dois aviões que este ano ficarão


sedeados em Santarém e que "fazem abastecimento em terra", reduzindo o tempo de abastecimento de aviões que tinham que se deslocar aos rios Tejo ou Mondego. Estes dois aviões


poderão também "vir a usar retardantes", ou seja, "um componente que se aplica na água e que atua durante mais tempo até os bombeiros poderem, em terra, consolidar",


explicou o comandante. Com "meios bastante semelhantes aos do ano passado" Carlos Silva admitiu que, ainda assim, não será fácil manter os resultados de 2024, "um ano bastante


positivo, em que dos 263 incêndios registados apenas três passaram a ataque ampliado, tendo os restantes 260 sido resolvidos em ataque inicial". O Oeste, que costuma ter em média 700


hectares de área ardida por ano, teve em 2024 apenas 39 hectares consumidos pelas chamas e, destes, "10 hectares num único incêndio, ocorrido em novembro", disse Carlos Silva. A


sub-região Oeste abrange os concelhos de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos, Peniche, do distrito de Leiria, e por Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Lourinhã, Sobral


de Monte Agraço e Torres Vedras, do distrito de Lisboa. Conta com 16 corporações de bombeiros voluntários. Leia Também: Fogos. Baixo Alentejo com 244 operacionais e 4 meios aéreos na fase


Delta