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"Depois de atendidos e processados todos os processos de manifestação de interesse, cerca de 37 mil encontram-se a finalizar o processo de instrução e cerca de 32 mil estão na fase
final de decisão pela AIMA. Este número representa, assim, cerca de 15% do total de mais de 440 mil processos pendentes, já tendo os restantes 85% o processo concluído", indicou a
Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA). Este esclarecimento da AIMA surge depois do presidente do organismo, Pedro Portugal Gaspar, ter afirmado, durante a manhã, que a agência
já analisou os 440 mil pedidos referentes a manifestações de interesse que estavam pendentes há um ano, tendo indicado que havia ainda perto de 130 mil a aguardar decisão. De acordo com o
esclarecimento da AIMA, o presidente do Conselho Diretivo queria dizer que são 69 mil e não 130 mil. "O desafio relativamente à questão da manifestação de interesse está cumprido",
resumiu o presidente do Conselho Diretivo da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), em declarações aos jornalistas à margem da inauguração do Centro Local de Apoio à
Integração de Migrantes (CLAIM) na Musgueira, Lisboa. As novas regras para os imigrantes em Portugal entraram em vigor há cerca de um ano, em 04 de junho, e uma das 41 medidas do Plano de
Ação para as Migrações implicava o fim das manifestações de interesse, mas cerca de 440 mil pedidos estavam ainda pendentes, tendo sido criada uma estrutura de missão para resolver
pendências. Segundo Pedro Portugal Gaspar, da totalidade dos pedidos pendentes naquela altura, 170 mil foram arquivados por ausência de resposta. Os restantes já foram apreciados e cerca de
metade instruídos, a maioria dos quais deferidos e 4.500 que, por não cumprirem os requisitos, resultaram na notificação dos requerentes para abandonar o país. Fazendo um curto balanço do
primeiro ano de vigência do Plano de Ação para as Migrações, Pedro Portugal Gaspar destacou ainda o alargamento da rede dos centros locais de apoio à integração de migrantes e a
implementação do Pacto de Migração Laboral Regulada, mas apontou desafios. "A AIMA tem também desafios internos organizacionais, no sentido de reforçar a sua equipa e melhorar as
ferramentas tecnológicas para dar uma melhor resposta ao cidadão. Isso é uma matéria que está em construção", referiu. De acordo com o responsável, no último ano, a AIMA aumentou em
cerca de 5% os seus recursos humanos, um reforço que considera positivo, mas ainda insuficiente. "Vamos tentar, como objetivo para este ano, termos um aumento de 25% a 30%. Veremos se
conseguimos", afirmou, apontando que, por outro lado, também o alargamento das redes de apoio colaborativo com outras entidades permite aumentar a capacidade de resposta. O novo Centro
Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM), inaugurado hoje nas instalações da Associação Nasce e Renasce na Musgueira, Lisboa, vai integrar uma rede de mais de 170 centros no país,
com funções de acolhimento, informação e apoio a cidadãos migrantes. Leia Também: AIMA já analisou os 440 mil pedidos pendentes (um terço aguarda decisão)