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O secretário-geral da CGTP apelou hoje à participação nas manifestações da confederação sindical do 1.º de Maio contra a política seguida pelo Governo, mostrando-se disponível para
convergências, mas atacando, novamente, o acordo da concertação social. "Entendemos que é altura de se mudar de políticas e por isso mesmo fazemos um grande apelo aos trabalhadores e… O
secretário-geral da CGTP apelou hoje à participação nas manifestações da confederação sindical do 1.º de Maio contra a política seguida pelo Governo, mostrando-se disponível para
convergências, mas atacando, novamente, o acordo da concertação social. "Entendemos que é altura de se mudar de políticas e por isso mesmo fazemos um grande apelo aos trabalhadores e
trabalhadoras portugueses e a todos aqueles que vivam e trabalham em Portugal para amanhã participarem em força nas manifestações que a CGTP vai realizar em todo o país", declarou o
secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, no Porto. Antes de participar na apresentação da segunda edição do livro branco sobre os eventos de maio de 1982 no Porto, dos quais resultaram dois
mortos e dezenas de feridos na sequência da ação da polícia, Arménio Carlos afirmou aos jornalistas que "cada um assume as suas responsabilidades", respondendo a uma questão sobre
a possível reunião com a UGT. "Estamos disponíveis para convergir em todas as lutas necessárias para defender os direitos e os interesses dos trabalhadores. Não estamos, de maneira
nenhum, para dar cobertura a negócios como aquele que teve lugar na concertação social", disse o dirigente da CGTP, acrescentando que as propostas naquele documento "são as
propostas dos patrões". Segundo Arménio Carlos, o acordo firmado entre Governo, confederações patronais e UGT vai dar origem a "uma legislação que vai facilitar despedimentos,
reduzir drasticamente indemnizações, diminuir a atribuição de subsídio de desemprego, alterar horários de trabalho e destruir a contratação coletiva".