Jpmorgan eleva média de premiação de 11 executivos comandados pelo diretor-executivo

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O banco JPMorgan Chase elevou a média de premiação de 11 executivos que trabalham sob o comando direto do diretor-executivo, Jamie Dimon, em 6,6% em 2012. Esses profissionais receberam US$


54,9 milhões em ações e opções de ações por sua performance no ano passado, segundo documentos encaminhados às autoridades reguladoras. Com a medida, cada executivo recebeu a partir da


última quinta-feira um bônus médio de US$ 5 milhões. Em 2011, o valor geral somou US$ 60,9 milhões para 13 executivos, representando uma média de US$ 4,7 milhões por diretor. Na semana


passada, o Conselho Diretor do JPMorgan cortou à metade o pagamento a Dimon para US$ 11,5 milhões. Os acionistas também divulgaram internamente um relatório de 129 páginas detalhando os


erros cometido pelo diretor-executivo na divisão de investimentos e créditos derivativos, que geraram um prejuízo superior a US$ 6,2 bilhões nos primeiros nove meses de 2012. No caminho


inverso, o rival Goldman Sachs Group, com o lucro em alta, elevou o bônus em ações de seu diretor-executivo, Lloyd Blankfein, em 90%, para US$ 13,3 milhões. Com isso, Blankfein ultrapassou


Dimon pela primeira vez em cinco anos. O banco não revelou a composição do bônus, uma fonte afirmou à agência Bloomberg News que ele é constituído de 70% em ações e 30% em dinheiro, como em


2011. Com isso, o total do bônus chegaria a US$ 19 milhões, incluindo na conta US$ 5,7 milhões em dinheiro. Em 2007, Blankfein quebrou o recorde de bônus corporativos em Wall Street, ao


receber US$ 67,9 milhões. Mas, desde então, ficou atrás de Dimon, com o lucro do Goldman Sachs ficando abaixo do obtido pelo rival JPMorgan.