Adeus, schin. Kon’nichiwa, kirin

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A cantora Sandy, garota-propaganda da Devassa Adeus, Schincariol, olá Kirin. Exatamente um ano após a aquisição de 100% da Schincariol, a empresa japonesa muda o nome da sua subsidiária de


brasileira, que passa a se chamar Brasil Kirin. De acordo com o principal executivo da empresa, Gino Di Domenico, as conversas para o novo posicionamento institucional começaram há seis


meses e os investimentos fazem parte dos cerca de R$ 480 milhões previstos para o ano. Segundo Di Domenico, as marcas continuam com os mesmos títulos – o novo nome é somente institucional e


será inserido nas embalagens dos itens das companhias. Ele comentou ainda que há estudos para a Brasil Kirin vender os produtos da Kirin no país a partir de 2013, com foco em bebidas


alcoólicas e não alcoólicas, inclusive em categorias que a antiga Schincariol não atuava. Na Austrália, por exemplo, a Kirin é dona de duas marcas de vinhos. Nos Estados Unidos, ela produz


(e distribui globalmente) o bourbon Four Roses. Hoje, a Brasil Kirin possui 10 mil funcionários no país. Tem 16,6% em participação do mercado nacional de cervejas, com as marcas Schin,


Devassa, Baden Baden, Cintra, Glacial e Eisenbahn, e 6,83% em refrigerantes, conforme dados de outubro do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe). Em 2011, também segundo o


Sicobe, essas fatias eram de 14,4% (cerveja) e de 5,4% (refrigerantes). Até outubro, as vendas em volume de cerveja cresceram 9,9%, ante 3,64% do mercado, na comparação com o mesmo período


do ano passado. "Vamos passar de um Ebitda de R$ 300 milhões em 2011 para R$ 550 milhões em 2012, aumento de 83,3%. O montante do ano passado atingimos em agosto", afirmou o


executivo. "Já somos 5% do faturamento total da Kirin, estamos entre os cinco maiores mercados da companhia fora Japão", ressaltou Di Domenico.