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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu negar o pedido da defesa do ex-deputado bolsonarista Daniel Silveira para deixar a prisão para estudar ou trabalhar. O parlamentar foi condenado em
2022 a quase nove anos de prisão por ameaça ao Estado Democrático de Direito por promover ataques e ameaças a ministros do Supremo. Em julgamento realizado em plenário virtual nesta
sexta-feira (30/5), nove dos 11 ministros foram contrários à proposta. Apenas os ministros Nunes Marques e André Mendonça discordaram da decisão dos seus colegas. A defesa de Silveira
justificou o pedido alegando que o "falido sistema carcerário brasileiro, abarrotado de presos, não contribui em nada para a ressocialização do apenado" e destacaram como o
trabalho e o estudo contribuem para o processo de reingresso para a sociedade. A maioria dos ministros entenderam, conforme dito pelo relator Alexandre de Moraes, que o descumprimento de
regras da liberdade condicional, o que ocorreu em dezembro de 2024, demonstra a falta de bom comportamento do apenado. Na época, Silveira, que estava há quatro dias em liberdade condicional,
não retornou ao presídio no horário de recolhimento. Os advogados afirmaram que o horário não foi cumprido devido a uma ida ao hospital por fortes dores nos rins. Siga nosso canal no
WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia Contudo, o relatório de geolocalização apontou que o político já havia realizado outras violações dos acordos para a
liberdade condicional. Entre eles, uma ida de mais de uma hora a um shopping em Petrópolis, onde Silveira mora.