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POR TIAGO ESTEVES (*) Estamos num momento crucial no qual a IA de agentes – agentes autónomos de IA que podem agir, decidir e gerar resultados positivos sem intervenção humana constante –
transforma as operações de negócios. Falamos de uma realidade que representa uma oportunidade significativa, preparada para se tornar um mercado de trabalho digital de 6 biliões (do inglês
_trillion_) de dólares. A grande maioria dos CIOs, a nível mundial (84%) acredita que a IA será tão importante para os negócios como a Internet – no entanto, navegar com sucesso pelas
complexidades desta tecnologia é crucial para se concretizar todo o seu potencial. À medida que as startups e as soluções de IA inundam o mercado, os CIOs precisam de soluções que
proporcionem qualidade e produtividade de modo tangível, indo além de demonstrações que chamem à atenção. Superar os desafios de integração e outras complexidades é essencial para que a IA
se torne num verdadeiro sucesso. Para superar estes obstáculos e maximizar o retorno do investimento, os CIOs devem concentrar-se nos seguintes pilares estratégicos: * DESENVOLVER UMA
ABORDAGEM DE IA ESTRATÉGICA E INTEGRADA Em vez de perseguir projetos de IA isolados, os CIOs devem adotar uma abordagem centrada em padrões, identificando processos e padrões comuns em toda
a organização, garantindo uma otimização escalável e um melhor retorno. É crucial tratar a IA como uma camada integrada de inteligência, e não apenas como uma ferramenta de nicho. Isto
requer criar uma cultura de experimentação de cima para baixo, para promover uma aceitação generalizada. Uma plataforma profundamente unificada para criar e implementar agentes, pode
aumentar significativamente a otimização operacional, reduzir riscos de segurança e cortar custos. * ESTABELECER UMA BASE DE DADOS A eficácia de um agente de IA está diretamente ligada aos
dados a que pode aceder. Cada transformação da IA começa com a preparação da tecnologia subjacente. As organizações precisam de um sistema para conectar dados e metadados de negócios
valiosos, fornecendo aos agentes o contexto necessário. A padronização de dados é obrigatória. Os CIOs devem liderar iniciativas para garantir que os dados sejam limpos, consistentes e
prontamente disponíveis, eliminando silos e modernizando a infraestrutura. Com _governance_ e integração robustas de dados também será possível desbloquear insights valiosos de dados
arquivados. * GARANTIR UMA IA RESPONSÁVEL E DE CONFIANÇA Em setores regulamentados, como as finanças, saúde e Estado, os CIOs enfrentam pressões únicas para garantir a utilização responsável
da IA e dar resposta a rigorosos requisitos de conformidade. Construir confiança na tecnologia é fundamental, baseada na transparência (ver o que o agente fez), na explicabilidade
(compreender porque o fez) e no controlo (saber o que fazer a seguir). * ALINHAR A IA COM OS OBJETIVOS DE NEGÓCIOS E DEMONSTRAR VALOR A capacidade técnica, por si, não é suficiente. Os CIOs
devem alinhar as iniciativas de IA com os objetivos de negócios mais abrangentes. Devem articular claramente como a IA impulsiona o crescimento, aumenta a eficiência e melhora as
experiências, tanto para clientes como para os colaboradores. Ao concentrarem-se em resultados tangíveis, os CIOs podem demonstrar que a IA é um ativo estratégico e não uma novidade.
Comunicar de forma transparente o propósito e os benefícios do trabalho digital é crucial, destacando como a automação pode aliviar tarefas repetitivas e aumentar a satisfação dos
profissionais. * GERIR O ELEMENTO HUMANO DA ADOÇÃO DA IA Os CIOs também atuam como diretores de educação, abordando proativamente a resistência cultural e promovendo a inovação. As
preocupações naturais sobre a deslocação de empregos e a interrupção do fluxo de trabalho precisam de ser abordadas, explicando como a IA pode aumentar as capacidades humanas, permitindo que
os funcionários se concentrem em tarefas estratégicas, criativas e de maior valor. A identificação de agentes de mudança dentro da organização pode impulsionar ainda mais a adoção de baixo
para cima. A requalificação e o aperfeiçoamento contínuos são essenciais, integrando-os na estratégia da força de trabalho para ensinar aos colaboradores a literacia em IA e como colaborar
com os agentes, juntamente com as fundamentais competências “humanas”, como a adaptabilidade, a colaboração e a inteligência emocional. Definir metas mensuráveis para a requalificação
sublinha a sua importância. É vital abordar o ceticismo dos profissionais, partilhando as vitórias e o valor demonstrável dos ‘colegas’ de trabalho digitais, como a melhoria da resolução na
primeira chamada. A gamificação e os incentivos também podem motivar os colaboradores a adotarem a IA. Para desbloquear todo o potencial e retorno do investimento da IA de agente, os CIOs
devem adotar uma abordagem estratégica, holística e centrada no Ser Humano. Ao integrarem a IA com dados e automação, e abraçando um futuro onde a IA e a inteligência humana trabalham de
forma colaborativa, os CIOs podem navegar pelas complexidades, promover a inovação e levar as suas organizações a uma eficiência sem precedentes e ao sucesso a longo prazo. (*) PRINCIPAL
SOLUTION ENGINEER DA SALESFORCE