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As AUDIÇÕES FINAIS DO MEGAPROCESSO QUE A GOOGLE ENFRENTA NOS ESTADOS UNIDOS ACONTECERAM NA PASSADA SEXTA-FEIRA. Ainda falta conhecer a decisão final, mas a EMPRESA JÁ DISSE QUE PRETENDE
RECORRER e que quaisquer que sejam as medidas definidas são injustas e vão prejudicar os consumidores. O julgamento serviu para apresentar as medidas alinhadas pelo Departamento de Justiça,
para PENALIZAR A EMPRESA POR PRÁTICAS MONOPOLISTAS NO MERCADO DAS PESQUISAS ONLINE. Num julgamento anterior, no verão passado, a justiça já tinha considerado a Google culpada dessas
práticas. Em cima da mesa estão propostas como o FIM DOS ACORDOS COMERCIAIS QUE DÃO EXCLUSIVIDADE À EMPRESA E ÀS SUAS TECNOLOGIAS DE PESQUISA, em diferentes contextos. Um dos principais
acordos deste tipo é com a Apple, que anualmente pagará cerca de 20 mil milhões de dólares à Google pela utilização da tecnologia, o equivalente a 36% DAS RECEITAS DE PUBLICIDADE GERADAS POR
ESTA VIA, segundo cálculos de analistas citados pela Reuters. Outras opções seriam a VENDA DO BROWSER CHROME, considerado um instrumento de peso para favorecer ainda mais a posição da
empresa no mercado de pesquisa, ou o SPIN-OFF DO ANDROID, mas também MEDIDAS MAIS ESPECÍFICAS PARA OBRIGAR A EMPRESA A LICENCIAR A TECNOLOGIA de pesquisa. Ou para evitar que a transição das
tecnologias de pesquisa da Google para a era da inteligência artificial generativa deem ainda mais poder à empresa, como alguns analistas já dizem que está a acontecer. Em qualquer cenário,
o DEPARTAMENTO DE JUSTIÇA PROPÕE QUE A GOOGLE FIQUE SOB VIGILÂNCIA E SUJEITA A MEDIDAS RESTRITIVAS POR UM PERÍODO DE 10 ANOS. Numa declaração publicada na rede social X, a GOOGLE REAFIRMA
QUE NÃO CONCORDA COM A DECISÃO ORIGINAL DA JUSTIÇA, sobre a sua posição monopolista no mercado das pesquisas. Acrescenta que VAI ESPERAR PELO FIM DESTE PROCESSO PARA CONHECER A DECISÃO, mas
garantindo já que vai recorrer, porque todas as opções em cima da mesa são demasiado penalizadoras. A EMPRESA DO GRUPO ALPHABET PROPÔS ALTERNATIVAS MAIS LIGEIRAS, como a flexibilização dos
acordos existentes, para abrir espaço à presença de outros browsers nos dispositivos e a criação de um comité de acompanhamento para monitorizar as suas práticas. O JUIZ DO CASO DEU SINAIS
DE ESTAR INCLINADO PARA UMA DECISÃO QUE PRIVILEGIE MUDANÇAS MENOS AGRESSIVAS para restaurar a concorrência no mercado das pesquisas online. “Dez anos pode parecer um período curto, mas neste
mercado, muita coisa pode mudar em semanas”, sublinhou o magistrado durante a sessão.