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RELATÓRIO DA WGSN FOI APRESENTADO DURANTE O PRINCIPAL EVENTO DE VAREJO DO MUNDO, EM NOVA YORK. DESCENTRALIZAÇÃO DO DIGITAL ESTÁ ENTRE OS TÓPICOS Diversos exercícios sobre o FUTURO foram
feitos nos últimos anos, sobretudo após a pausa forçada que o mundo sofreu em decorrência da PANDEMIA de covid-19. Agora, quase três anos depois do início da crise sanitária, já é possível
enxergar como a humanidade se transformou e quais impactos podem ser trazidos para a sociedade e para os negócios. O tema foi discutido no segundo dia da NRF’S BIG SHOW 2023, principal
evento de VAREJO do mundo, que acontece até esta terça-feira (17/1) em Nova York, nos Estados Unidos. A vice-presidente de insights de consumo da WGSN, ANDREA BELL, apresentou o relatório
Future Drivers 2025, desenvolvido pela empresa com seis tendências que vão moldar os negócios até 2025. Confira os principais pontos: * NRF 2023: Novas estratégias para novos tempos no
varejo * NRF 2023: Como a Mattel, dona da Barbie, consegue manter a relevância aos 78 anos A ERA DA POLICRISE O mundo enfrenta uma sequência de crises, sejam os ânimos políticos que abalam
democracias ou as dificuldades econômicas que derrubam a confiança interna de nações. Isso sem contar o conflito armado entre Rússia e Ucrânia, iniciado há quase um ano. Entre todos os
estragos causados pela guerra, talvez um dos mais emblemáticos seja o aumento em 38 vezes da busca global por “o que fazer em um ataque nuclear” no Google Trends. De acordo com o relatório
da WGSN, esse cenário de incerteza, complexidade e sobrecarga se define como policrise — e deve piorar antes de melhorar. > “Cada vez mais, as crises parecem estar sobrepostas e ser >
iminentes, impossíveis de separar e lidar isoladamente. A tragédia > dos comuns, pela qual os grupos não se sentem pessoalmente > responsáveis,. significa que estamos paralisados pela
inação, sem > que ninguém se aproprie do bem coletivo”, diz o relatório. Para pessoas e empresas, tentar descobrir quais questões são mais importantes (DESEMPREGO, inflação, violência,
desigualdade, entre outros) e o que fazer a respeito acaba resultando em confusão, raiva e incerteza. CULTURA DIGITAL DESCENTRALIZADA De acordo com o relatório, a cultura digital está
evoluindo “do macro para o micro”, valorizando mais os interesses de nicho. Dessa forma, as redes sociais se transformarão em mídias de recomendação — e o entretenimento será a chave para
prender a atenção. O estudo cita que a internet está “envelhecendo com os millennials”, e que o modelo atual da maior parte das plataformas não atenderá mais os anseios das novas gerações.
“Nos próximos dois anos, a Geração Z impulsionará uma mudança da cultura de massa para a microcultura, gerando um aumento de criadores, comunidades e plataformas baseadas em interesses que
incentivam a internet a se tornar menor”, diz o documento. NATUREZA COMO MEMBRO DO CONSELHO O fator ESG já é uma pauta presente no mundo dos negócios, mas deve ganhar ainda mais importância
até 2025. “As calamidades climáticas causadas pelo homem vão atrapalhar os negócios como sempre, afetando a cadeia de suprimentos global, a disponibilidade de recursos, os custos
tributários, a demanda do consumidor e o comércio internacional”, afirma o relatório. De acordo com o documento, as empresas vão precisar repensar os modelos de negócios tradicionais,
colocando a natureza e suas necessidades na estrutura operacional principal. Como exemplo, a WSGN menciona a empresa britânica de beleza Faith in Nature, que nomeou uma diretora
não-executiva, Brontie Ansell, apenas para atuar como a voz da natureza durante as reuniões do conselho. A GRANDE MIGRAÇÃO A aposta da consultoria é que os cinco anos entre 2020 e 2025 se
tornaram históricos em relação à migração moderna. As pessoas têm saído, cada vez mais, de suas cidades e países à força ou por escolha, com números crescentes de migração ecológica (fuga
para lugares cada vez mais inóspitos), moral (se mudam por causa de seus valores) e de NÔMADES DIGITAIS. Isso altera a paisagem política e cultural das cidades. A pandemia deu o primeiro
passo: as pessoas se mudaram para o interior para ficar mais perto da família ou em locais mais calmos. Depois, retornaram aos seus locais de origem — e muitos têm sofrido para se readaptar.
“No sul da Ásia, por exemplo, 2020 e 2021 foram descritos como ‘a maior reversão da migração em massa desde a divisão da Índia em 1947’, segundo o Banco Mundial”, cita o relatório.
CRIATIVIDADE SINTÉTICA A WGSN diz que as práticas criativas têm sido revisadas por INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL com uma frequência cada vez maior, e até 2025, as marcas e o consumidor estarão
mais familiarizados com a tecnologia. A palavra de ordem será “imaginação”, que precisará ser usada para unir, reenergizar e inspirar as pessoas, alimentando futuros completamente novos. “A
imaginação será a chave para as empresas durante esse período de transformação e será usada para criar uma nova era de produção criativa e narrativa.” O relatório alerta que líderes
precisarão ir além do raso e se permitir mergulhar em profundidades a que só a liberdade da imaginação infantil consegue chegar — só lá serão encontrados novos insights para resolver velhos
problemas. O déjà vu deve sair de cena. Para isso, novas ferramentas devem ser criadas até lá. Esse acesso deve tornar a imaginação mais democrática, com mais pessoas criando futuros
possíveis. A aposta é que a linha existente entre realidade e fantasia se torne mais tênue do que nunca, possibilitando uma nova era para arte, música, marketing e cultura produzidos em
massa. Tudo, claro, habilitado por e para inteligência artificial. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da PEGN? É só clicar aqui e assinar!