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O julgamento que decidirá se os três policiais civis acusados da morte do menino João Pedro Mattos Pinto vão a júri popular foi adiado. Na tarde desta terça-feira (20), O DESEMBARGADOR CEZAR
AUGUSTO RODRIGUES DA COSTA PEDIU VISTA DO PROCESSO, o que significa pedir mais tempo para analisar as alegações. É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e
documentários + reportagens interativas + colunistas exclusivos Assine agora Os desembargadores da 6º Câmara Criminal do Tribunal de Justiça avaliam um recurso do Ministério Público e da
Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, pedindo que os policiais sejam submetidos a júri popular, para serem julgados por pessoas comuns. EM 2024, OS AGENTES FORAM INOCENTADOS DOS
CRIMES DE HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO E FRAUDE PROCESSUAL POR UMA DECISÃO SUMÁRIA DO JUÍZO DA 4ª VARA CRIMINAL DE SÃO GONÇALO, cidade onde ocorreu o crime. Antes do pedido de vista, O
DESEMBARGADOR MARCELO CASTRO ANATOCLES DA SILVA FERREIRA, RELATOR DO CASO, E A DESEMBARGADORA ADRIANA RAMOS DE MELLO VOTARAM POR ACEITAR AS ALEGAÇÕES DO MP E DA DEFENSORIA E SUBMETER OS
AGENTES PÚBLICOS A UM NOVO JULGAMENTO. Esse recurso está previsto na Constituição Federal para o caso de crimes dolosos, como homicídio, tentativa de homicídio e feminicídio, como forma de
compartilhar a decisão judicial com a sociedade. De manhã, a família de João Pedro e defensores dos direitos humanos FIZERAM UMA MANIFESTAÇÃO EM FRENTE À SEDE DO TJRJ, no centro do Rio,
cobrando que a corte aceite o recurso. FAMILIARES E AMIGOS DE JOÃO PEDRO PROTESTAM EM FRENTE AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO - FOTO: TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL Em nota, a
Defensoria avalia que, ao adotar a tese da legítima defesa, a decisão de primeira instância não considerou "robusta prova técnica e testemunhal produzida no processo e, dessa forma,
subtraiu a competência constitucional do júri popular". O órgão também destacou que a primeira decisão, de absolver os policiais, foi tomada afastando prova técnica produzida por
peritos externos à Polícia Civil. A morte do menino João Pedro, de 14 nos, em casa, onde estava com mais cinco amigos, em plena pandemia, em 2020, gerou comoção à época. O JOVEM FOI ATINGIDO
NAS COSTAS, SEM CHANCE DE DEFESA, POR UM TIRO DE FUZIL. Na casa onde estava, foram feitos mais de 70 disparos. Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente TAGS Caso João Pedro TJRJ Rio
de Janeiro Tribunal do Júr