Kremlin descarta 'avanço' rápido na resolução do conflito com a ucrânia

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O Kremlin declarou, nesta terça-feira (3), que não espera que haja um "avanço" rápido na resolução do conflito na Ucrânia, após o ciclo de negociações diretas na Turquia na


segunda-feira, que terminou sem um acordo para um cessar-fogo.  "Seria um erro esperar decisões e avanços imediatos", declarou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov,


durante o encontro diário com a imprensa do qual a AFP participou.  É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e documentários + reportagens interativas + colunistas


exclusivos Assine agora "A resolução é extremamente complexa e tem muitos matizes", acrescentou o porta-voz, que reiterou que a prioridade da Rússia é "eliminar as causas


profundas do conflito" para conseguir a paz com a Ucrânia.  Para o Kremlin, é "pouco provável" que uma reunião entre os presidentes russo, Vladimir Putin, o ucraniano,


Volodimir Zelensky, e o americano, Donald Trump, seja realizada em um futuro "próximo", como a Turquia propôs nas negociações de segunda em Istambul.  "Em um futuro próximo,


parece pouco provável", indicou o porta-voz do Kremlin.  O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, propôs na segunda-feira receber uma cúpula e a Casa Branca afirmou que Trump estava


"aberto" para participar.  Os esforços diplomáticos para terminar com o conflito deram poucos resultados e, na segunda-feira, a Ucrânia e a Rússia anunciaram apenas uma troca de


prisioneiros e de cadáveres de soldados mortos na frente de batalha.  Peskov destacou que houve acordos "importantes" e afirmou que "o trabalho continuará". 


"Esperamos uma resposta ao memorando que foi entregue", indicou Peskov, em referência a uma lista das demandas da Rússia que foi entregue à delegação ucraniana na segunda-feira.