Pib do brasil cresce 1,4% no primeiro trimestre de 2025

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Na comparação com o mesmo período do ano passado, alta foi de 2,9%. Setor agropecuário puxou o desempenho da economia no início do ano, com destaque para a colheita de soja.O Produto Interno


Bruto (PIB) do Brasil, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1,4% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre do ano passado. Na comparação com o


primeiro trimestre de 2024, a alta foi de 2,9%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em valores correntes, o PIB somou R$ 3 trilhões no trimestre. Agropecuária


representa um quarto do crescimento O desempenho do PIB no primeiro trimestre do ano foi puxado pelo desempenho do setor agropecuário, que registrou alta de 12,2% em comparação com o


trimestre anterior. Isso equivale a cerca de um quarto do crescimento da economia brasileira no período. O IBGE menciona como motivos para esse desempenho a lavoura maior e a alta de


produtividade em alguns itens agropecuários, com destaque para a soja, com alta de 13,3% na comparação anual, milho (11,8%), arroz (12,2%) e fumo (25,2%). A Companhia Nacional de


Abastecimento (Conab) estima que a colheita de soja na safra de 2024/25 será recorde e vai chegar a 168 milhões de toneladas. Como a safra da soja se concentra entre janeiro e maio, não


deverá ter tanto efeito positivo sobre o PIB nos próximos meses. Serviços têm alta modesta Já os serviços cresceram 0,3% em relação ao quarto trimestre do ano passado, ou 2,1% em relação ao


mesmo trimestre do ano anterior. As atividades do setor de serviço representam 70% da economia brasileira. No primeiro trimestre do ano, o IBGE destacou o desempenho dos serviços de


informação e comunicação, que cresceram mais de 38% desde a pandemia. O consumo das famílias aumentou 1% no primeiro trimestre do ano em relação ao trimestre passado, ou 2,6% comparado ao


mesmo período do ano passado. Segundo o IBGE, isso se explica pelo dinamismo do mercado de trabalho, auxílios governamentais às famílias mais pobres e aumento do crédito para a pessoa


física, apesar dos juros mais altos. A indústria teve oscilação negativa de -0,1% em relação ao trimestre anterior, e registrou alta de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.


bl/ra (Agência Brasil, Agência IBGE, ots) Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente