Google vai recorrer de condenação por práticas ilegais com chrome

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O Google anunciou, neste sábado (31), que apelará de sua condenação por práticas anticompetitivas em buscas online, após se opor, na sexta-feira, à venda de seu navegador Chrome, recomendada


pelo governo dos Estados Unidos. "Esperaremos a opinião do tribunal. Continuamos acreditando firmemente que sua decisão inicial estava errada e estamos nos preparando para apelar no


devido momento", declarou a empresa sediada na Califórnia em um comunicado na rede social X. É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e documentários +


reportagens interativas + colunistas exclusivos Assine agora A gigante da tecnologia foi considerada culpada no ano passado pelo juiz federal de Washington Amit Mehta de práticas ilegais


para estabelecer e manter seu monopólio em buscas online. O Departamento de Justiça defende a adoção de sanções que poderiam mudar radicalmente o cenário digital: a venda do Chrome por parte


do Google e a proibição de assinar acordos de exclusividade com fabricantes de smartphones para instalar sua ferramenta de buscas como padrão. Também exige que a companhia seja obrigada a


compartilhar os dados que utiliza para gerar os resultados em seu buscador. A proposta do departamento "reserva ao governo, e não ao tribunal, o direito de decidir quem pode acessar os


dados dos usuários do Google", destacou a empresa, neste sábado, em sua série de mensagens no X. O governo americano argumenta que o Google agora enfrenta uma concorrência sem


precedentes de modelos de inteligência artificial (IA) generativa como ChatGPT, capazes de acessar a internet e responder diretamente às perguntas dos usuários sem a necessidade de um


mecanismo de busca. "Ouvimos muito sobre os supostos benefícios para certos concorrentes bem financiados, mas muito pouco sobre o que essas medidas realmente trariam aos


consumidores", acrescentou o Google, referindo-se ao seu rival Bing, da Microsoft. O grupo do Vale do Silício propõe medidas muito mais limitadas, que incluem permitir que os


fabricantes de telefones pré-instalem sua loja de aplicativos Google Play, mas não o Chrome, nem o buscador. A audiência de sexta-feira, dedicada às alegações finais, marcou o final do


julgamento para determinar a sentença do Google. Espera-se que a decisão seja anunciada em agosto. juj/vla/dg/val/ic/mvv