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Um grupo dissidente das Farc libertou Lyan Hortúa, um menino de 11 anos sequestrado durante 18 dias no sudoeste da Colômbia, em meio ao maior pico de violência no país desde a assinatura do
acordo de paz, informou a Defensoria do Povo nesta quarta-feira (21). Integrantes da dissidência liderada pelo guerrilheiro conhecido como "Ivan Morsdisco" ingressaram na casa do
menino na noite de 3 de maio e o levaram junto com sua babá, que foi liberada horas depois, acrescentou o Ministério da Defesa. É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes,
séries e documentários + reportagens interativas + colunistas exclusivos Assine agora Peço "a todos os grupos armados que respeitem o direito internacional humanitário, que respeitem a
vida e a liberdade de todas as pessoas, especialmente a das crianças", disse Iris Marín Ortiz, defensora do povo colombiano, em comunicado sobre a libertação do menor. "Meu filho
sofre de inflamação pulmonar [pneumonite] e não pode receber atenção médica", declarou a mãe da criança, Angie Bonilla, na rede colombiana RCN, dias antes. Depois do sequestro de Lyan,
os colombianos da região de Vale do Cauca, no sudoeste do país, saíram às ruas em manifestações para exigir respeito aos direitos das crianças. O sequestro de menores não é novidade no país:
entre 2019 e 2023, mais de 1.100 crianças foram vítimas desse delito, segundo o Ministério Público. Além disso, a Justiça aponta que os grupos armados recrutam um menor a cada dois dias na
Colômbia. Entre 1996 e 2016, a guerrilha das extintas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) recrutou "entre 19.253 e 23.811 meninos e meninas", segundo a Jurisdição
Especial para a Paz (JEP). O tribunal de paz ainda busca estabelecer responsabilidades e oferecer reparação às vítimas desse crime. Com as negociações de paz estagnadas sob o governo de
esquerda de Gustavo Petro, a Colômbia vive o seu pior momento de violência desde 2016, quando foi firmado o acordo de paz. Os confrontos entre guerrilhas, forças estatais e paramilitares já
somam quase 10 milhões de vítimas nas últimas décadas. als/db/lm/rpr Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente TAGS colombia conflito infância rapto direitos