Colaborador da afp é detido em manifestação de aposentados na argentina

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Quatro pessoas foram detidas durante a mobilização semanal de aposentados em frente ao Congresso da Argentina em Buenos Aires, entre elas um fotojornalista que é colaborador habitual da AFP


e estava trabalhando para outro veículo nesta quarta-feira (21). Grupos organizados de aposentados, acompanhados por movimentos de esquerda, se manifestam todas as quartas-feiras em frente


ao Parlamento para protestar contra os baixos valores de suas aposentadorias. É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e documentários + reportagens interativas +


colunistas exclusivos Assine agora O governo nacional mobilizou um importante aparato de segurança com dezenas de efetivos de diferentes forças federais e, nesse contexto, houve


empurra-empurra, agressões e a polícia usou gás de pimenta. O fotojornalista Tomás Cuesta, de 29 anos, colaborador habitual da AFP que foi cobrir a manifestação nesta quarta, mas não estava


a serviço da agência, foi um dos quatro detidos durante os incidentes, mas acabou sendo liberado horas depois. O deputado nacional do peronismo (oposição) Germán Martínez informou à AFP que


foram quatro detidos durante a manifestação: "Um trabalhador, um aposentado e dois fotojornalistas", entre eles Cuesta. Em um vídeo que circulou nas redes sociais, é possível ver


um efetivo da Gendarmaria Nacional pressionando a cabeça de Cuesta contra o chão com o joelho e dizendo-lhe que ficasse quieto. Cuesta foi liberado cerca de três horas depois de sua


detenção, por volta das 20h45 locais (mesmo horário em Brasília). Ele não apresenta lesões. O deputado detalhou que os outros detidos vão "à Defensoria para depois ver se há um


traslado" para a sede judicial. Durante os incidentes, muitos repórteres e manifestantes foram atingidos pelo gás de pimenta da polícia e tiveram que ser assistidos. A ministra da


Segurança, Patricia Bullrich, escreveu na rede social X que "isto não é uma marcha pacífica". "Vieram para causar violência. Sabíamos disso e avisamos", acrescentou.


"Vamos agir como deve agir qualquer Estado que protege o seu povo dos que querem romper a paz social que nós argentinos estamos construindo dia a dia", disse. lm-tev/mr/rpr