Família busca r$ 150 mil para tratamento de filho com malformação arteriovenosa cerebral

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hemorrágico, requer uma cirurgia especializada que não é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). DIAGNÓSTICO E PRIMEIROS SOCORROS Em 10 de outubro de 2024, o menino, até então saudável,


apresentou dor de cabeça moderada, seguida por dificuldades na fala, locomoção e assimetria facial. A família o levou ao Hospital da Criança, que não dispunha de tomografia computadorizada.


Posteriormente, ele foi atendido em uma clínica particular, onde exames revelaram um AVC hemorrágico extenso causado por uma MAV. O paciente foi entubado e transferido para o Hospital


Infantil Albert Sabin, onde passou por uma craniotomia descompressiva e permaneceu internado por 20 dias. TRATAMENTO ESPECIALIZADO Após recuperação parcial, incluindo fisioterapia, o menino


foi submetido a uma embolização em março de 2025. No entanto, devido à localização da MAV em uma área cerebral responsável por funções como fala e locomoção, especialistas recomendaram uma


cirurgia mais complexa em um centro de referência. O procedimento, conduzido por um neurocirurgião especializado, tem custo estimado em R$ 150 mil, valor que a família não consegue arcar


sozinha. O QUE É MAV? A malformação arteriovenosa cerebral é uma condição congênita caracterizada por uma conexão anormal entre artérias e veias no cérebro, sem a presença de capilares. Essa


anomalia pode levar a hemorragias cerebrais, convulsões e déficits neurológicos. O tratamento pode incluir embolização, microcirurgia e radiocirurgia, dependendo da localização e gravidade


da lesão. RELATO DA FAMÍLIA Reinaldo Peixoto Silveira Gaspar, de 35 anos, pai do menino, compartilhou com O POVO a angústia vivida pela família. "Foi bastante difícil pra ele, eles são


muito apegados. Pra gente foi e ainda tá sendo a pior experiência, foi desesperador no início. Parecia um pesadelo: às 20h30min ele estava no inglês e 1h da manhã estava entubado,


gravíssimo." "A ideia de perdê-lo foi a pior coisa da vida. Pra minha esposa foi muito intenso, ela não dormia, não comia, não bebia. Só chorava", disse o engenheiro.  COMO


AJUDAR A família iniciou uma campanha de arrecadação para custear o tratamento. Contribuições podem ser feitas por meio da plataforma de financiamento coletivo.