Dólar cai para r$ 5,66 após suspensão de tarifas de trump

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A suspensão das tarifas comerciais impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, neutralizou as incertezas em torno do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e fez o mercado


financeiro ter um dia menos turbulento. O DÓLAR CAIU, E A BOLSA RECUOU LEVEMENTE, APÓS ALTERNAR ALTAS E BAIXAS AO LONGO DO DIA. É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes,


séries e documentários + reportagens interativas + colunistas exclusivos Assine agora O DÓLAR COMERCIAL ENCERROU ESTA QUINTA-FEIRA (29) VENDIDO A R$ 5,666, COM RECUO DE R$ 0,029 (-0,5%). A


cotação operou em baixa durante todo o dia, chegando a R$ 5,64 por volta das 12h, mas aproximou-se de R$ 5,67 no fim da tarde, após Trump conseguir uma liminar que restabelece o tarifaço


comercial. A moeda norte-americana sobe 0,35% na semana, mas cai 0,17% em maio. Em 2025, a divisa acumula queda de 8,3%. O mercado de ações teve um dia menos otimista. O ÍNDICE IBOVESPA, DA


B3, FECHOU AOS 138.534 PONTOS, COM QUEDA DE 0,25%. O indicador chegou a registrar leve alta no meio da tarde, mas recuou após a liminar favorável a Trump. Na noite desta quarta (28), um


tribunal de comércio dos Estados Unidos revogou a maior parte das tarifas recíprocas impostas por Donald Trump. As sobretaxas, que variam de 10% a 50% para a maioria dos países, foram


suspensas por 90 dias, para que os países afetados negociem com os Estados Unidos. No caso da China, as tarifas chegaram a 145%, mas foram reduzidas para 30% há cerca de duas semanas. A


notícia fez o dólar cair perante as moedas de países emergentes. NO ENTANTO, NO FIM DA TARDE DESTA QUINTA, A CORTE DE APELAÇÕES DOS ESTADOS UNIDOS CONCEDEU LIMINAR REINSTITUINDO AS TARIFAS


DE TRUMP, enquanto o caso não tem o mérito julgado. A Casa Branca pretende recorrer à Corte Suprema caso as sobretaxas sejam derrubadas. DESEMPREGO E IOF Fatores internos também afetaram o


mercado. A DIVULGAÇÃO DE QUE A TAXA DE DESEMPREGO NO TRIMESTRE TERMINADO EM ABRIL ATINGIU O MENOR NÍVEL DESDE 2012 PRESSIONOU A BOLSA, que recuou com a expectativa de que o Banco Central


mantenha os juros altos por mais tempo que o previsto para desaquecer a economia. A decisão do Congresso de dar dez dias para chegar a um acordo com o governo sobre medidas alternativas que


substituam o aumento do IOF acirrou os receios sobre o desequilíbrio nas contas públicas. No entanto, o alívio no mercado internacional compensou as pressões sobre o dólar e a bolsa no


Brasil. _*Com informações da Reuters_   Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente TAGS