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O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, disse nesta terça-feira, 20, se preocupar com um possível atraso no ressarcimento de aposentados e pensionistas lesados na fraude
do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) caso seja instalada uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o caso. "Eu só tenho pressa para construir um modelo jurídico
e devolver os recursos para os aposentados e pensionistas. Eu me preocupo se uma CPMI não pode atrapalhar esse processo de devolução dos recursos para eles", afirmou Messias, ao ser
questionado se a instalação da comissão não poderia afetar outras frentes da investigação. É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e documentários + reportagens
interativas + colunistas exclusivos Assine agora O chefe da AGU não detalhou de que forma o colegiado poderia influenciar na devolução do montante aos beneficiários do INSS. Segundo o
ministro, o governo está sendo transparente na apuração sobre o esquema. Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da _Empresa Brasil de Comunicação_ (_EBC_), ele ainda reforçou o
discurso governista de que foi o governo de Lula que revelou o escândalo. O requerimento para a instalação da CPMI foi protocolado no Congresso Nacional no último dia 12, e contou com a
assinatura de 223 deputados e 36 senadores. No final de abril, também houve um pedido para a criação de uma comissão formada por deputados, mas como há fila deste tipo de pedido na Câmara,
os parlamentares mudaram de estratégia. Parlamentares do PT não assinaram o requerimento para instalação da CPMI. Também não houve a adesão de nenhum parlamentar do PSOL e do PDT, partidos
da ala mais governista. Depois da repercussão, no fim da semana passada, o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (PT-SE), condicionou o apoio à CPMI investigação do governo Bolsonaro. E o
senador Fabiano Contarato (PT-ES) afirmou ter assinado o pedido de criação da CPMI - único petista signatário do documento até agora. Como mostrou a _Coluna do Estadão_, o governo Lula
pretende escalar parlamentares de peso para integrarem a comissão, como os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (AP), líder do governo no Congresso, e o
deputado Lindbergh Farias (RJ), líder petista na Câmara. O PT quer atribuir ao governo Bolsonaro (2019-2022) as fraudes no INSS. De acordo com as investigações, os descontos indevidos nos
proventos dos aposentados e pensionista ocorrem pelo menos desde 2016. Mas houve um aumento significativo em 2023 e 2024, já no governo Lula.