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A ORDEM DO MÉRITO CULTURAL (OMC) VOLTOU A SER ENTREGUE A QUEM CONTRIBUI PARA O DESENVOLVIMENTO DA CULTURA no Brasil. Suspensa desde 2018, a CONCESSÃO DA COMENDA OCORREU EM CERIMÔNIA QUE
MARCOU A ENTREGA DO PALÁCIO GUSTAVO CAPANEMA, RECÉM REFORMADO. É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e documentários + reportagens interativas + colunistas
exclusivos Assine agora CENTO E ONZE PESSOAS E 14 INSTITUIÇÕES RECEBERAM A CONDECORAÇÃO DAS MÃOS DO PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA e da MINISTRA DA CULTURA, MARGARETH MENEZES, na noite
desta terça-feira (20). As condecorações são divididas em três graus: Grã-Cruz (41), para as maiores distinções; Comendador (33), para contribuições de destaque; e Cavaleiro(37), para
contribuições relevantes em suas áreas de atuação. A escolha teve participação popular. Durante 10 dias, o Ministério da Cultura recebeu, por meio de formulário digital, 11.318 indicações de
pessoas, instituições e coletivos de todo o país dos mais diversos segmentos, artes cênicas, música, literatura, audiovisual, culturas urbanas, culturas populares, fotografia. A análise foi
feita por uma Comissão Técnica e ao Conselho da Ordem. Foram condecorados representantes de expressões artísticas de diversas regiões do país, trajetórias e linguagens. > “É a cultura
brasileira nesse reconhecimento simbólico, forte e > necessário, tanto na entrega deste restauro desta obra de arte > [Palácio Capanema] que impactou o mundo, como também a retomada da
> Ordem do Mérito, que estava há tantos anos parada. Em 2026, vamos > fazer também entrega com este mesmo número de pessoas, porque são > muitos que estão na nossa lista. A gente
vê a cara do Brasil. > Acho que é desse jeito que a gente fortalece a cultura brasileira: > reconhecendo”, disse a ministra em entrevista à AGÊNCIA BRASIL. SELOS Durante a cerimônia,
os CORREIOS LANÇARAM DOIS SELOS POSTAIS. UM EM HOMENAGEM AOS 40 ANOS DO MINISTÉRIO DA CULTURA E O OUTRO EM MEMÓRIA DA ADVOGADA, ATIVISTA DOS DIREITOS INDÍGENAS, EUNICE PAIVA, que lutou anos
para elucidar o desaparecimento do marido, o ex-deputado federal Rubens Paiva, levado de casa por agentes da ditadura. CENTO E ONZE PESSOAS E 14 INSTITUIÇÕES RECEBERAM A CONDECORAÇÃO DO
PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA E DA MINISTRA DA CULTURA, MARGARETH MENEZES - FOTO RICARDO STUCKERT/PR O escritor, dramaturgo e jornalista Marcelo Rubens Paiva, que recebeu a comenda
Grã-Cruz lembrou a história dos pais. > “Quem está hoje aqui hoje não sou eu, quem está aqui é Rubens > Paiva e Eunice Paiva. Eles que fizeram. Quem está aqui é a > memória”, disse,
ao lado da atriz Fernanda Torres e do diretor > Walter Salles, também agraciados. O filme _Ainda estou aqui_, protagonizado por Fernanda Torres e dirigido por Salles, venceu o Oscar de
Melhor Filme Internacional. O longa é baseado no livro de mesmo nome escrito por Marcelo Rubens Paiva. Outra condecorada a cantora, compositora e deputada estadual (PC do B), Leci Brandão,
disse que ficou feliz ao receber a homenagem, em especial por coincidir na mesma data de entrega do Palácio Gustavo Capanema todo reformado ao público. “Eles tentaram nos tirar o Palácio
[Capanema] e agora está aí de volta”, afirmou. Para o cantor e compositor Chico César, é muito importante que o governo olhe para a cultura mostrando que a sociedade também deve olhar para a
cultura. “Viver cultura no seu dia a dia. Essas celebrações, essas homenagens pontuam isso. É importante que as personalidades da cultura sejam olhadas com afeto, porque não faz tanto tempo
assim, que Chico Buarque e Fernanda Montenegro eram xingados, inclusive por autoridades da República. Isso fazia muito mal para quem vive a cultura”, afirmou. A escritora Conceição Evaristo
disse que a devolução do Palácio Capanema à população é uma afirmação pela luta à liberdade. “A luta pela liberdade é uma luta constante. Acho também que cada vez que nós, eu, como mulher
negra e que tem uma representatividade, recebo uma comenda dessa é uma forma de homenagear todas as mulheres negras brasileiras”, contou à reportagem. Agraciado com a Ordem ao Mérito, o
escritor indígena Daniel Munduruku destacou que "a arte é um instrumento de resistência, por aqueles que não são da democracia, ela acaba agindo com uma espécie de contraponto às vozes
ditadoras. Acredito que oferecer esse reconhecimento para os artistas e fazedores de cultura, alimenta muito nas pessoas a ideia verdadeira que o Brasil é um país da diversidade". A
atriz e cantora Zezé Motta também comemorou a condecoração ao afirmar que "a sensação de que valeu a pena lutar" sobre a volta do Capanema. CAPITAL HONORÁRIA O prefeito do Rio,
EDUARDO PAES, PEDIU AO PRESIDENTE LULA QUE CONCEDA AO RIO O TÍTULO DE CAPITAL HONORÁRIA DO BRASIL. “Nem esperando uma resposta hoje, mas pedindo a sua reflexão para essa cidade tão especial
e que se orgulha em representar os brasileiros, se orgulha em ser a imagem do Brasil no mundo. Que vossa excelência nos conceda o título, isso não significa um tostão, olha que é raro,
primeira vez que lhe peço alguma coisa que não envolve dinheiro, que não significa mudança de nenhuma estrutura do governo federal de Brasília para o Rio de Janeiro”, disse. Do lado de fora
do Palácio Capanema, servidores de órgãos do Ministério da Cultura, em greve desde o dia 29 de abril, voltaram a reivindicar o plano de cargos. Em discurso, a ministra Margareth Menezes
voltou a dizer que a reivindicação é justa e que o plano está em análise no Ministério da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos. Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente TAGS
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