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5 caminhos para o ensino superior a partir do Enem Entenda como a principal avaliação do país abre portas para universidades públicas e privadas 11:18 | 29/05/2025 Autor Redação EdiCase
Redação EdiCase Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia A nota do Enem pode ser utilizada de diversas maneiras para acessar o ensino superior (Imagem: Gorgev | Shutterstock) / Crédito:
EdiCase Educacao
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é, para muitos brasileiros, mais do que uma prova: é o ponto de partida para transformar projetos de vida por meio do acesso à educação superior. A
nota obtida na avaliação pode ser usada de diversas maneiras, ampliando as possibilidades de ingresso em instituições públicas, privadas e até estrangeiras.
Para Rodrigo Bouyer, docente, avaliador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e VP de RelGov da Somos Young, ecossistema para Instituições de
Ensino Superior, o Enem continua sendo uma das ferramentas mais importantes de inclusão social no Brasil.
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Assine agora “O Enem democratizou o acesso à universidade, permitindo que estudantes de diferentes origens tenham as mesmas oportunidades de disputar uma vaga no ensino superior. Para muitos
jovens, ele representa a principal chance de transformar suas trajetórias pessoais e profissionais. É um instrumento de inclusão social que precisa ser valorizado e continuamente
aprimorado”, finaliza.
As inscrições para o Enem 2025 estão abertas até o dia 6 de junho. A taxa de participação é de R$ 85 e deve ser paga até o dia 11 do mesmo mês.
A seguir, confira 5 caminhos para o ensino superior a partir do Enem!
1. Sisu: ingresso direto em instituições públicas O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é uma das principais formas de acesso ao ensino superior público no Brasil. Com base nas notas do
Enem, os estudantes podem concorrer a vagas em universidades e institutos federais e estaduais. O processo seletivo ocorre duas vezes por ano e não há cobrança de taxa de inscrição.
2. Prouni: bolsas de estudo em instituições privadas O Programa Universidade para Todos (Prouni) oferece bolsas de estudo integrais e parciais em instituições privadas de ensino superior,
com base no desempenho no Enem e no perfil socioeconômico dos candidatos. A iniciativa é voltada especialmente para estudantes de baixa renda oriundos da rede pública ou bolsistas integrais
da rede privada.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o Prouni celebra 20 anos em 2025, tendo atendido mais de 3,5 milhões de estudantes desde 2005. Desse total, cerca de 2,5 milhões receberam
bolsas integrais. A maior parte dos beneficiados são mulheres (57%) e pessoas negras (55%). Atualmente, 651.390 alunos estão matriculados no ensino superior com apoio do programa,
distribuídos em 1.856 instituições privadas de todo o país.
3. Fies: financiamento estudantil com condições facilitadas O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) permite o ingresso em instituições privadas com o pagamento das mensalidades realizado
após a conclusão do curso, sob condições facilitadas e juros reduzidos. Para participar do programa, é necessário ter feito o Enem e atender aos critérios de renda definidos pelo Ministério
da Educação. Desde 2024, o Fies reserva vagas para candidatos autodeclarados pretos, pardos, indígenas e quilombolas, assim como para pessoas com deficiência (PCDs).
4. Ingresso direto em universidades privadas Diversas universidades e centros universitários particulares utilizam a nota do Enem como forma de ingresso direto, sem necessidade de
vestibular. Em muitos casos, o desempenho no exame ainda garante descontos progressivos nas mensalidades. Essa alternativa tem ganhado espaço como forma prática e acessível de acesso ao
ensino superior.
5. Estudo no exterior com a nota do Enem A nota do Enem também pode ser utilizada para ingresso em instituições de ensino superior fora do Brasil. Países como Portugal, França e Reino Unido
firmaram acordos com o governo brasileiro e aceitam o exame como critério de seleção para estudantes estrangeiros. A possibilidade amplia o alcance da educação superior brasileira no
contexto internacional.
O Enem 2025 traz novidades importantes, desde o processo de inscrição até o incentivo financeiro (Imagem: Julio Ricco | Shutterstock) Mudanças no Enem 2025 A edição de 2025 do Enem traz
novidades importantes, como melhorias no processo de inscrição e novos incentivos para a participação dos estudantes. Confira!
1. Retomada da certificação do ensino médio Uma das principais mudanças é a retomada da certificação do ensino médio por meio da prova. Participantes com 18 anos ou mais poderão solicitar o
certificado de conclusão desde que obtenham, no mínimo, 450 pontos em cada área do conhecimento e 500 na redação — uma alternativa complementar ao Exame Nacional para Certificação de
Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
2. Inscrição pré-preenchida para estudante no 3º ano do ensino médio Estudantes regularmente matriculados no 3º ano do ensino médio da rede pública terão suas inscrições pré-preenchidas no
sistema. Eles precisam apenas acessar a Página do Participante para confirmar os dados e escolher o idioma da prova de língua estrangeira. A medida visa facilitar o processo de inscrição e
ampliar a participação desses estudantes.
3. Aplicação em datas diferentes nas cidades de Belém De forma excepcional, devido à realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que ocorrerá em Belém
(PA), o Enem será aplicado em datas diferentes nas cidades de Belém, Ananindeua e Marituba. Nesses municípios, as provas ocorrerão em 30 de novembro e 7 de dezembro. No restante do país, o
exame será realizado nos dias 9 e 16 de novembro.
4. Incentivo financeiro para estudantes da rede pública Como parte das estratégias de estímulo à permanência escolar, o programa Pé-de-Meia oferecerá um incentivo financeiro de R$ 200 aos
estudantes da rede pública que participarem dos dois dias de prova. A iniciativa integra a política de incentivos do Governo Federal para garantir o acesso e a permanência dos jovens na
educação básica e facilitar a transição para o ensino superior.
Por Fábio Bouças
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