Governo abre licitação para erguer viaduto no prolongamento da via expressa, em blumenau

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Foi dado o primeiro passo burocrático para a construção do viaduto da rua Guilherme Scharf, no bairro Fidélis, que integra a obra de prolongamento da Via Expressa (conhecida oficialmente


como a extensão da SC-108). Na semana passada, o Diário Oficial do Governo do Estado divulgou a abertura de licitação para as empresas interessadas. Ganha quem oferecer o menor preço. Os


documentos exigidos deverão ser entregues até o dia 27 de março, mesma data de abertura dos envelopes. Terminado o processo de escolha da empresa responsável, os serviços devem começar. Com


extensão de quase 73 metros, por 24 metros de largura, o o viaduto custarã em torno dos R$ 5 milhões. VIADUTO E PROLONGAMENTO A licitação do viaduto representa uma esperança de que as obras


sejam retomadas no prolongamento da Via Expressa. Diversos impasses emperram os trabalhos, que foram abandonados. O último deles, no ano passado, foi o encontro de um volume de rochas maior


do que o planejado. A partir desta semana, uma terceira empresa analisará a situação – se for confirmado, serão necessários mais recursos para as obras. Segundo o recém-empossado presidente


do Deinfra, o engenheiro blumenauense Paulo França, os contratempos que atrasaram a obra foram resolvidos e a expectativa é de que até o fim de março ela seja retomada. “Nossa intenção é até


o final do ano estar com o prolongamento pronto até a Guilherme Sharf, inclusive com o viaduto concluído”, afirmou. Quando prontos, o trecho do prolongamento e o viaduto no Fidélis se


encontrarão e poderão ser utilizados pelos motoristas, já que a estrutura terá uma alça de acesso à rua Guilherme Scharf, conforme explica o engenheiro fiscal da obra, Ivan Amaral. Ainda de


acordo com o engenheiro, o prolongamento da Via Expressa terá, no total, nove viadutos, três alças e cinco pontes. “Chamanos isso tudo na engenharia de ‘obras de arte’. Como podemos ver, é


uma obra bem cara e complexa, uma implantação com muito corte, aterro e obras de arte”, conclui.