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Nesta quinta-feira, 19, o jornal O Município publicou uma matéria especial sobre a recuperação e construção de cinco pontes em Brusque. No pacote estão contempladas as seguintes ações:
reforma e revitalização da ponte Alois Petermann que liga o bairro Rio Branco a Dom Joaquim; demolição e reconstrução da ponte DJ-003 em Dom Joaquim, demolição e reconstrução da ponte da rua
Itajaí que liga Santa Terezinha ao Limoeiro; construção da nova ponte do centro que vai ligar a Antônio Heil à rua João Bauer e a construção da nova ponte que vai ligar o Jardim Maluche ao
Rio Branco. Neste rol de ações temos obras que já começaram como a ponte Alois Petermann e pontes que ainda estão na fase de sondagem de terreno. Umas com valores menores como a da rua
Itajaí, orçada em R$ 1,7 milhão e outras com valores expressivos como a do centro, estimada em R$ 22,9 milhões. Com esta movimentação o assunto das pontes esquenta na cidade, vai tomando
forma e se mostra a nova aposta do prefeito Ari Vequi. Depois de dois anos de pandemia, vai se tornando claro que a infraestrutura vai ser um dos temas principais daqui para frente. São
projetos com grande visibilidade, que vão mudar a geografia da cidade, dando mais mobilidade e fomentando o desenvolvimento de novas regiões, que ficavam engessadas em termos de logística.
É um projeto audacioso, pois as pontes da cidade já foram bandeiras eleitorais tanto no sucesso, quando as construções deram certo; como no fracasso, com as quedas e quebras que ocorreram em
muitas delas. Há inclusive muitas histórias sobre as maldições das pontes, contadas no livro “Eleições em Brusque” lançado recentemente pelo ex-prefeito Danilo Moritz. > O momento está
propício e as oportunidades estão postas, o > necessário agora é manter o cronograma e efetivamente transformar > os projetos em realidade A verdade é que estamos numa bacia, cortada
pelo Itajaí-Mirim e por dezenas de riachos e ribeirões. Sendo assim, as pontes são o caminho que viabiliza a vida por aqui. Acontece que elas estão suscetíveis a intempéries naturais, como
as cheias e enchentes, e também ao desgaste do tempo. Tem também a questão do dimensionamento e estrutura, pois muitas foram feitas na época em que as carroças ainda eram frequentes nas
ruas e hoje precisam suportar o tamanho e peso dos caminhões. Por este motivo o assunto das pontes nunca foi muito palatável por aqui, afinal, mexer com a natureza, consertar pontes de
outros prefeitos ou até mesmo deixar uma ponte cair no seu mandado tem sido parte da nossa história, chegando a virar superstição, principalmente quando não se deu a devida importância ao
assunto. Mas a verdade é que Brusque precisa de pontes e o prefeito sabe disso. E se de um lado ignorar o problema não é bom, enfrentá-lo pode ser um caminho para o futuro, tanto para o
desenvolvimento da cidade como para a pavimentação e consolidação da carreira política do prefeito e do grupo que ele representa. O momento está propício e as oportunidades estão postas, o
necessário agora é manter o cronograma e efetivamente transformar os projetos em realidade. As pontes precisam transpor o rio, os obstáculos burocráticos e os preconceitos que envolvem tais
obras para deixarem de ser uma maldição e se tornaram uma solução.