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EVENTO ACONTECEU NA PRAÇA DO SAMBA, NO BAIRRO SANTA MARGARIDA, EM CAMPO GRANDE, NA ZONA OESTE DA CIDADE Bate-bolas ou clóvis — como também são chamados — se reuniram num festival estadual
que vem acontecendo anualmente no Rio para que figuras folclóricas do carnaval participem de um concurso em que vence a melhor performance. Este ano, o evento aconteceu na Praça do Samba, no
bairro Santa Margarida, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. Vinte e dois grupos se apresentaram para 15 mil pessoas, mostrando suas danças e fantasias elaboradas. * APURAÇÃO DO CARNAVAL RJ:
horário e como acompanhar ao vivo * DESTAQUE DO PÚBLICO: Você também pode participar votando no Estandarte de Ouro 2024 As turmas — nome dado as equipes — deram show com as customizações e
chamaram a atenção por unir a tecnologia ao que havia de bonito. As vestimentas coloridas tiveram seus detalhes enriquecidos pelas luzes de led que compunham o resto da caracterização, como
as máscaras. Foi o caso da Turma do Nestor, que se sagrou campeã da edição e levou um troféu como premiação simbólica. * VITORIOSOS: confira os vencedores do Estandarte de Ouro 2024 A
Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Sececrj), por meio do edital Turmas de Bate-Bolas RJ 2, foi responsável por intermediar o processo de escolha das turmas de clóvis e incentivar a
cultura nos subúrbios. O edital premiou, pela segunda vez, 100 projetos, com valor de R$ 25.000 cada, somando R$ 2,5 milhões. * ACOMPANHE: ferramenta do Globo ajuda os foliões a encontrar os
blocos de rua A iniciativa faz parte de um pacote com outros dois editais, chamado “Folia RJ 2”. A iniciativa conta, também, com o “Folias de Reis RJ 2” e “Bloco nas Ruas RJ 2”. Juntos, os
três movimentaram R$ 13.35 milhões no carnaval de rua. SEGUNDA EDIÇÃO DE FESTIVAL ESTADUAL DE TURMAS DE BATE-BOLA ACONTECE NA ZONA OESTE _ _ 8 fotos Vinte e duas equipes desfilaram com
fantasias coloridas e tecnológicas Monica Xavier, diretora de projetos da Associação Estadual Folclórica do Estado do Rio de Janeiro (AEFERJ), órgão responsável por coordenar a festa,
explica que apesar de existir um incentivo, ele ainda não financia toda a produção de uma turma. — Hoje em dia tem ateliês específicos para criar essas roupas, porém o custo para isso é
muito alto. Pelo menos R$ 30 milhões são movimentados pelos bate-boleiros por ano, calculamos isso a partir das turmas inscritas, que foram mais de 100, e cada uma com 30 a 60 componentes.
Tem turmas com mais de 25 anos que passam dos 100 integrantes. Só com as fantasias você chegaria nesse valor. Eles também realizam muitos eventos nas comunidades para arrecadar recursos —
salientou. Segundo ela, o custo para a produção de cada fantasia usada pelos bate-boleiros é alto e varia entre R$ 2.000 e R$ 3.000. Monica também conta que o movimento tem ganhado força e
quebrou paradigmas ao longo dos últimos anos, já que não é mais violento como no passado. — A coisa de dar susto ficou para trás, porque agora o bate-bola fala muito mais sobre assuntos
políticos. O universo era discriminado porque tinha participação de torcidas organizadas de clubes de futebol e facções criminosas. Por meio da AEFERJ, conseguimos desmistificar isso, e
mostrar a cultura como arte — comentou. BATE-BOLETES MARCARAM PRESENÇA A edição do concurso deste ano aconteceu de maneira tranquila e sem brigas. Muitas famílias estiveram presentes para
torcer pelos parentes que fizeram parte do show. Além disso, o evento contou com a participação das bate-boletes, turmas compostas apenas por mulheres. Murilo Pedro Xavier Barbosa, 27 anos,
presidente da associação de moradores de Santa Margarida, declarou que a festa teve um saldo positivo na comunidade. — Rolou de uma forma muito boa, pois revitalizou a cultura do bairro. O
próprio morador montou sua barraquinha, o que gera uma renda para as famílias. Além disso, as costureiras do bairro também trabalharam, montando as fantasias, bordando as roupas. Uma turma
estava mais bonita que a outra, usaram a criatividade e tecnologia. Uma delas até desfilou com uma máquina de fumaça — disse. Há doze anos, os bate-bolas são considerados patrimônio cultural
do Rio. O decreto estabelece que a manifestação cultural "reflete a forma alegre e irreverente da população suburbana festejar, e a sua capacidade de produzir uma manifestação de
caráter tradicional e ao mesmo tempo renovador". Além disso, o texto destaca ainda a importância do desfile destes grupos como "forma de resistência cultural diante da crescente
tendência de massificação da cultura do carnaval carioca".