Saiba quem é e quanto ganha juíza de sc afastada por gritar com testemunha em audiência

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MAGISTRADA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO VIRALIZOU POR DEMANDAR SER CHAMADA DE "EXCELÊNCIA" Suspensa do cargo, a juíza substituta Kismara Brustolin, do Tribunal Regional do


Trabalho da 12ª Região (TRT-SC), ficou conhecida em todo o país depois de um vídeo em que aparece obrigando que a testemunha a chame de "excelência" viralizar nas redes sociais. A


conduta da magistrada vai ser investigada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e foi condenada pela Organização dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo próprio TRT-12. * ÚLTIMO CONTATO,


INVASÃO E ESTUPRO: entenda a dinâmica do assassinato de mãe e três filhas em Sorriso (MT) * CASO ANA HICKMANN: Juiz nega que pedido de divórcio tramite com base na Lei Maria da Penha;


entenda Natural de Caxambu do Sul, no interior de Santa Catarina, Kismara Brustolin cursou Direito na Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) e, atualmente, atua como juíza


substituta da Vara de Trabalho de Xanxerê, no estado. Ela foi estagiária na 1ª Vara Criminal de Chapecó e chegou a tomar posse no Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (TRT-24), no


Mato Grosso do Sul, em 2006. Kismara, na ocasião, defendeu que a tarefa dos juízes demanda "zelo" e "aperfeiçoamento contínuo": "Estamos conscientes de que essa


tarefa envolve zelo, dedicação, aperfeiçoamento contínuo, além de muitas outras atitudes, a fim servir à sociedade de forma célere e eficiente. Imbuídos de espírito conciliatório,


procuraremos executar nossa função com vistas a alcançar uma solução negociada para os conflitos e, na impossibilidade, prezar pela busca da verdade e da justiça!", afirmou, à época.


Antes, chegou a ficar oito anos no TRT-12, para o qual retornou depois, como juíza substituta. De acordo com o Portal de Transparência da corte, ela recebe um salário de R$ 37,4 mil,


incluindo uma indenização de R$ 1,7 mil e vantagens eventuais somando R$ 1,7 mil, segundo a folha de pagamento de outubro. Tribunal de SC afasta juíza que gritou com testemunha:


'Bocudo' INVESTIGAÇÃO PELO CNJ O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou nesta quarta-feira que irá apurar a conduta da juíza substituta pela conduta. Em audiência realizada em


14 de novembro, ela chama a atenção da testemunha e exige ser chamada de "excelência". — Senhor Leandro, eu chamei sua atenção. O senhor tem que responder assim: 'O que a


senhora deseja, Excelência?' — afirma Brustolin, que cobra a testemunha, mais de uma vez, de repetir a frase. A abertura de uma reclamação disciplinar contra a magistrada foi


determinada pelo corregedor-nacional, ministro Luis Felipe Salomão. A juíza deverá ser intimada a apresentar defesa prévia no prazo de 15 dias. * VEJA MAIS: Saiba quem é Naçoitan Leite,


prefeito que atirou 15 vezes na casa da ex-namorada, em GO “A postura da juíza durante a audiência pode ter violado deveres funcionais da magistratura, dentre os quais o dever de urbanidade


para com os advogados, partes e testemunha”, diz a decisão de Salomão, segundo nota do CNJ.