Reajuste de 29,7% em plano de saúde revolta funcionários da câmara

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Exclusivo para assinantes Enquanto a CÂMARA aprova um projeto de lei que reajusta salários e reestrutura carreiras de servidores do Executivo federal, servidores não estatutários da Casa


estão indignados com outro reajuste: do plano de saúde. Funcionários de gabinetes foram surpreendidos com um comunicado da Allcare anunciando um aumento de 29,7% no preço da mensalidade do


plano coletivo da Amil a partir deste mês. A alta é mais de cinco vezes superior à inflação acumulada nos últimos 12 meses. * PARA LÍDERES DO CENTRÃO: opção de Bolsonaro para 2026 depende de


um Lula magro nas pesquisas * Câmara gastou R$ 80 mil em passagens a NY para Lira, que desistiu da viagem Segundo o comunicado, o reajuste anual está previsto na proposta de adesão e sua


aplicação “respeita as regras de periodicidade definidas na legislação vigente, norma editada pela ANS e as definidas no contrato vigente". Ainda de acordo com o documento, o percentual


definido resulta de “negociação harmônica” entre administradora, operadora e entidade de classe. O cálculo, diz o texto, é baseado nos custos dos serviços médicos e/ou hospitalares,


frequência de utilização e despesas administrativas no período. * O PRIMEIRO MÊS DA AGENDA OFICIAL DE JANJA: quatro países e poucos compromissos no Brasil Apesar disso, o percentual não caiu


nada bem entre os não estatutários. No ano passado, por exemplo, o reajuste foi de 19%. Questionada, a Amil justificou que "no contrato empresarial em questão, o reajuste foi o mínimo


necessário para garantir o equilíbrio entre receita e despesa (sinistralidade) e foi definido em comum acordo entre a entidade que representa os funcionários e a administradora de benefícios


contratada por essa mesma entidade de classe e a operadora de saúde, nos termos contratuais vigentes". A empresa acrescentou ainda que "o índice reflete a maior utilização do


plano de saúde pelos associados, somada à variação dos custos médico-hospitalares nos últimos doze meses". (Atualização, às 14h12. Alison Souza, presidente do Sindilegis, entrou em


contato para afirmar que "a resposta da Amil está absolutamente errada quando afirma que a entidade de classe participou de negociação sobre o aumento do plano. Isso é absolutamente


falso. Nunca participamos, nem agora nem nunca, de negociação sobre esse plano de saúde dos comissionados.")