Passageiros que retiram cintos antes de o avião parar? Turquia vai multar

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De acordo com as regras atualizadas emitidas pela autoridade de aviação civil do país, as companhias aéreas comerciais que operam voos na Turquia são obrigadas a rever os seus avisos de


bordo padrão, que orientam os passageiros a permanecerem sentados com os cintos de segurança colocados até que a aeronave chegue a uma porta de embarque ou a outro ponto de paragem final. As


companhias aéreas precisam agora de avisar que as violações do procedimento serão documentadas e comunicadas, de acordo com uma circular emitida pela Direção de Aviação Civil da Turquia e


citada na quinta-feira pela agência Associated Press (AP). Os avisos devem também lembrar os passageiros de deixarem as pessoas sentadas nas filas à sua frente saírem primeiro. Os meios de


comunicação social turcos informaram que os infratores podem ser multados até 70 dólares (62 euros, à taxa de câmbio atual). A direção de aviação civil não especificou o valor, mas afirmou


que atualizou os avisos após queixas de passageiros e inspeções de voo que indicaram um número crescente de violações de segurança. "Apesar dos anúncios que informam os passageiros


sobre as regras, muitos levantam-se antes de a aeronave chegar às suas posições de estacionamento e antes de o sinal dos cintos de segurança ser desligado", frisou a direção de aviação


civil. Muitos países têm regulamentos para dissuadir os passageiros indisciplinados, e a maioria exige que as pessoas sigam as instruções sobre quando permanecer com o cinto de segurança


colocado. No entanto, a ameaça da Turquia de repercussões financeiras por mau comportamento após a aterragem é suficientemente invulgar para ter chamado a atenção. Os regulamentos entraram


em vigor no início deste mês. Não houve relatos imediatos de pessoas que foram multadas ou de companhias aéreas que aplicaram os regulamentos que denunciaram os infratores. A Turquia é um


destino turístico popular que atrai milhões de turistas todos os anos. Leia Também: Governo sírio assina acordo com empresas dos EUA, Qatar e Turquia