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Na conferência de imprensa mensal do Ministério da Defesa, o porta-voz Zhang Xiaogang disse que a China vai ser representada no principal fórum de segurança da Ásia por uma delegação da
Universidade de Defesa Nacional, que "visitará instituições relevantes do poder militar de Singapura" durante a sua estadia no país insular. De acordo com o porta-voz chinês, a
delegação "vai realizar intercâmbios aprofundados com todas as partes e chegar a um consenso efetivo". Zhang, que afirmou que o seu país "promove a comunicação e o intercâmbio
com todas as partes", não explicou a ausência de Dong no evento. O Diálogo de Shangri La, que decorre de sexta-feira, 30 de maio, a 1 de junho, em Singapura, serviu durante anos de
plataforma para os líderes militares chineses e norte-americanos dialogarem. Dong assumiu a pasta em dezembro passado, depois de os dois ministros anteriores terem sido afastados no âmbito
de uma vasta campanha anticorrupção lançada pelo líder chinês, Xi Jinping. O Diálogo de Shangri-La reúne a partir de sexta-feira em Singapura líderes, analistas e representantes militares de
dezenas de países do Indo-Pacífico --- palco de uma disputa por influência cada vez mais intensa entre Pequim e Washington. Organizado pelo grupo de reflexão (think tank) International
Institute for Strategic Studies (IISS), o fórum decorre entre 31 de maio e 2 de junho e contará com a presença do secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, do primeiro-ministro
da Malásia, Anwar Ibrahim, e do Presidente francês, Emmanuel Macron, que está a realizar um périplo pela região. Nos últimos anos, a delegação chinesa tem estado sob pressão, à medida que as
reivindicações territoriais de Pequim sobre Taiwan e sobre os mares do Sul e do Leste da China suscitaram tensões com quase todos os países vizinhos, do Japão às Filipinas. A crescente
assertividade da China no Indo-Pacífico já levou à formação de novas parcerias regionais lideradas pelos Estados Unidos, incluindo o grupo Quad e o pacto de segurança AUKUS. Do lado dos
Estados Unidos, Pete Hegseth deverá reiterar o compromisso de Washington com a segurança dos seus parceiros asiáticos e defender o reforço da cooperação multilateral para conter
comportamentos "coercivos" no Indo-Pacífico. A questão nuclear da península coreana e a guerra na Ucrânia deverão ser outros temas debatidos no fórum. Leia Também: China critica
EUA por "ação discriminatória e politicamente motivada"