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"É um grande problema. Um dia, os mercados de obrigações vão sofrer. Não sei se daqui a seis meses ou a seis anos, pelo que temos de estar atentos", disse Dimon, em entrevista no
programa 'Mornings with Maria', da Fox Business. Dimon, muito ouvido em Wall Street, indicou que "o verdadeiro objetivo" deveria ser o crescimento em favor das empresas,
a regulação da propriedade, a reforma do licenciamento, a eliminação da burocracia e "conseguir o regresso do crescimento". Os investidores "vão examinar o país, o Estado de
Direito, as taxas de inflação, as políticas do banco central"", antecipou. "Se decidirem que o dólar já não é um valor refúgio", financiar a dívida federal vai ser mais
caro. Historicamente, os EUA têm podido descansar sobre o apetite dos investidores pelas obrigações federais, com taxas de juro fracas, para apoiar a sua economia. Mas as taxas subiram na
semana passada, antes de descerem, em contexto de preocupações ligadas ao projeto orçamental de Donald Trump, que contempla o prolongamento dos gigantescos créditos de impostos do seu
primeiro mandato. Os investidores e numerosos congressistas das fileiras republicanas estão inquietos com um aumento muito importante do défice federal. Em meados de maio pela primeira vez,
a agência de notação financeira Moodyis retirou à divida soberana dos EUA a sua nota máxima, o 'famoso' triplo A degradando-a para AA1. Já em abril, Dimon tinha alertado para
"as turbulências consideráveis" que a economia dos EUA ia enfrentar, apontando entre outras as taxas alfandegárias, as guerras comerciais, a inflação e os défices orçamentais. Leia
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