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Apesar de estar previsto que as obras no troço entre Serpins (Lousã) e Portagem (Coimbra) estejam concluídas no final de junho, o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) só irá arrancar
naquele troço no "quarto trimestre deste ano", afirmou a Metro Mondego e a Infraestruturas de Portugal, em comunicado conjunto enviado à agência Lusa, que tinha enviado questões a
semana passada sobre o ponto de situação do projeto. Sem referirem qual a empreitada que atrasou o processo, as duas entidades explicam que, além das obras no troço, estarão também
concluídas antes de julho "a instalação de todos os equipamentos e sistemas", assim como estarão disponíveis os autocarros, motoristas e reguladores de tráfego necessários ao bom
funcionamento da operação. No entanto, para garantir "que todo o sistema cumpre as exigências legais e de homologação e assegura a segurança dos passageiros durante a operação
comercial, será necessário efetuar, no terceiro trimestre, um conjunto de testes e análises conducentes à certificação definitiva do sistema". A agência Lusa pediu esclarecimentos à
Metro Mondego sobre o porquê de esses testes não serem realizados mais cedo e qual a empreitada que estaria a falhar o prazo, mas fonte oficial escusou-se a prestar declarações. No
comunicado conjunto, são feitas referências a várias empreitadas concluídas, mas não é dado um ponto de situação da execução do contrato com a Efacec, no valor de 17,9 milhões de euros, que
ficou responsável pelos sistemas de apoio à exploração, informação ao passageiro, semaforização, sinalização rodoviária e sistemas de telemática para os autocarros elétricos articulados que
irão circular no canal do SMM. Em agosto de 2024, quando foi conhecida uma outra derrapagem no arranque do SMM, na altura por conta de um contencioso na adjudicação da empreitada relacionada
com as guardas de segurança, a Metro Mondego admitia que a conceção e construção dos sistemas técnicos (telemática, posto de comando central e manutenção) era "uma das partes
sensíveis" de todo o projeto. De acordo com o plano de atividades e orçamento da Metro Mondego, aprovado no final de fevereiro, previa-se o arranque da operação naquele primeiro troço
para o final do primeiro semestre de 2025. Segundo o mesmo documento consultado pela agência Lusa, a Metro Mondego, entidade que irá gerir o SMM, apontava para 2026 o início da operação
entre a Portagem e Coimbra-B, assim como na linha do hospital, no centro de Coimbra. Apesar de a operação comercial ser adiada, a partir do final de agosto será feita "uma operação
preliminar diária no troço urbano entre Alto de São João e Portagem, oferecendo um serviço gratuito a todos os passageiros que pretendam efetuar deslocações neste trajeto". "Estão
também programadas, nos fins de semana de agosto, viagens de demonstração que permitirão aos passageiros ter uma primeira experiência", entre as estações de Lousã e Serpins, entre
Miranda do Corvo e Lousã e entre o Alto de São João e a Portagem. "A Metro Mondego e a Infraestruturas de Portugal reiteram o compromisso de garantir que a operação comercial ocorrerá
cumprindo todos os critérios de segurança e qualidade nos prazos agora apresentados", afirmaram. Leia Também: Estatutos da Metro Mondego alterados para poder estudar futuras expansões