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Por comparação com o excedente de 2.036,4 milhões de euros registado no final de abril de 2024, o saldo agora observado equivale a mais 325 milhões de euros, uma evolução explicada por uma
subida da receita superior à da despesa. De acordo com o documento divulgado pela Direção-Geral do Orçamento, a despesa efetiva atingiu os 11.776 milhões de euros nos primeiros quatro meses
deste ano, uma subida homóloga de 8,2%. No mesmo período, a receita efetiva subiu de forma mais expressiva, avançando 9,4%, para os 14.137,3 milhões de euros. Entre as rubricas da despesa, a
síntese da execução orçamental mostra que a despesa com pensões teve um acréscimo homólogo de 6,3%, totalizando 6.522,5 milhões de euros. Já as prestações de desemprego (a segunda tipologia
de despesa com mais relevo, atrás das pensões) subiram 8,4% para 548,1 milhões de euros. Do lado da receita, sobressai a subida homóloga de 9,0% das contribuições e quotizações (que
refletem a evolução dos salários, em volume e preço), totalizando 9.234,4 milhões de euros até abril. Leia Também: Ministério do Trabalho garante "sustentabilidade do sistema de
pensões"
