Dgo divulga execução orçamental (houve excedente nos 3 primeiros meses)

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Segundo a síntese da execução orçamental, o excedente das Administrações Públicas registado até março significou "um aumento de 1.715,8 milhões de euros face ao período homólogo".


Este resultado, deveu-se a um crescimento da receita (9,6%) superior ao ocorrido na despesa (2,9%), detalhou a entidade. A impulsionar a subida da receita esteve o contributo da receita


fiscal que avançou 11,7% face aos primeiros três meses do ano anterior, das receitas contributiva (8,2%) e não fiscal e não contributiva (5,9%). A receita fiscal do Estado subiu para


13.562,6 milhões de euros, impulsionada pelo IRS e IRC. Do lado da despesa destacaram-se os aumentos dos gastos com pessoal (9%), do investimento (11%) e da aquisição de bens e serviços


(3,4%). Segundo detalhou a DGO, o aumento das despesas com pessoal é justificado pelas medidas de valorização remuneratória que abrangem a generalidade dos trabalhadores em funções públicas,


sendo de destacar o efeito base face ao período homólogo de 2024, com a mudança da base remuneratória e a atualização do valor dos vencimentos, o aumento da remuneração mínima mensal


garantida e a medida especial relativa à aceleração do desenvolvimento das carreiras. O saldo das administrações públicas divulgado mensalmente pela DGO é em contabilidade pública, ou seja,


funciona numa ótica de caixa (entradas e saídas de dinheiro), que difere da contabilidade nacional (ótica de compromisso), a que releva para as regras europeias. Leia Também: DGO divulga


hoje execução orçamental até março