Amt determina acesso da flixbus ao terminal de sete rios (e mais)

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A FlixBus, que opera serviços de autocarros de longa distância em diversos países europeus, alegava que não lhe estava a ser permitido o acesso a determinados terminais nacionais. Na


sequência da análise do processo, o regulador do setor dos transportes concluiu que não foi provada a inexistência de capacidade no terminal. Pelo contrário, foi confirmada a existência de


lugares disponíveis, nomeadamente pelo município de Lisboa. Assim, a entidade liderada por Ana Paula Vitorino determinou que o gestor do terminal deve autorizar o acesso da alemã FlixBus, e


de quaisquer outros operadores que o solicitem, dentro dos horários disponíveis, não podendo recusar o acesso de forma injustificada. A decisão revelada hoje em comunicado sublinha ainda a


obrigação dos gestores de terminais rodoviários em todo o país de publicarem regulamentos com informação atualizada sobre a ocupação do terminal, horários disponíveis e critérios de


alocação. As infrações ao cumprimento destas regras constituem contraordenações, avisa o regulador. "Os gestores de terminais e interface de transporte público devem permitir o acesso


transparente, equitativo e não discriminatório a todos os operadores, devendo as respetivas regras e outras informações relevantes constar dos regulamentos próprios daqueles


equipamentos", reforça. O acesso só pode ser recusado em caso de comprovada incapacidade para acolher novos serviços, sendo a AMT a entidade competente para apreciar eventuais recusas


injustificadas. A decisão será comunicada à Autoridade da Concorrência, para que esta avalie se houve práticas restritivas da concorrência, nos termos da legislação aplicável. O regulador


dos transportes lembra ainda que em janeiro deste ano aprovou um regulamento que estabelece regras de acesso e repartição de capacidade nos terminais rodoviários, onde constatou a não


aplicação ou aplicação deficiente de regras legais. A AMT destaca que os terminais e interface de transporte são infraestruturas essenciais para o desenvolvimento do mercado de passageiros,


sendo o acesso equitativo fundamental para estimular o investimento, alargar a oferta de mobilidade e promover a coesão territorial. Leia Também: Transporte para o NOS Alive? Festivaleiros,


atenção a esta parceria