Angélica revela que sofreu abuso sexual; saiba como lidar com o trauma

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A violência sexual é um problema que atinge milhares de vítimas de forma severa e silenciosa. Revelar que sofreu algum tipo de abuso não é algo simples, diante dos impactos da agressão. Esta


semana, a apresentadora Angélica quebrou o silêncio pela primeira vez e expôs um abuso que sofreu no início da carreira. “Eu devia ter uns 15, 16 anos. Estava em Paris, fazendo foto. Vieram


aqueles meninos todos e quando o fotógrafo falou que era uma brasileira, eles foram chegando perto e se esfregando em mim”, detalhou a artista. LEIA TAMBÉM Os dados são alarmantes: o Brasil


registrou, em 2021, uma mulher vítima de estupro a cada 10 minutos, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No ano anterior, dos mais de 60 mil casos de estupro no país,


mais de 60% dos crimes foram contra crianças menores de 13 anos. > Diante de um contexto misógino, a mulher é silenciada de diversas > formas. A maior parte das vítimas, contudo, não 


procuram ajuda. > “Por vários motivos, acabamos não expondo esses assuntos. Eu > achei necessário (…) Não silencie”, aconselhou Angélica. Além da Maria da Penha, entenda 8 leis que


toda mulher deve conhecer: Fechar modal. IMPACTO NA SAÚDE MENTAL Conviver com um trauma relacionado à violência sexual dá origem a uma série de fragilidades emocionais, como baixa


autoestima, agressividade, insegurança e tendência a se envolver em relacionamentos abusivos. > “O abuso sexual pode refletir diretamente como a vítima avalia e > encara a segurança do


 ambiente”, afirma o psiquiatra Luan > Marques. “Quando ocorre na infância, o crime pode desenvolver um > padrão de medo e insegurança, ocasionando uma confusão de > emoções que 


reflete diretamente no risco de adoecimento emocional > como ansiedade e depressão na vida adulta”, completa. Durante o período da adolescência, “existem muitas situações em que a vítima


se culpa por não ter reagido ou denunciado, e o ciclo dessas emoções pode originar transtornos de humor, ansiedade e, principalmente, alimentares”, frisa o profissional. ONDE ENCONTRAR


SUPORTE Os sentimentos de culpa e vergonha, o medo de julgamento das pessoas, raiva, frustração ou até mesmo a falta de condições financeiras podem levar a vítima a não buscar apoio


psicológico. Além de uma relação familiar protetiva, é fundamental encontrar alguém de confiança para falar sobre o que aconteceu. Guardar para si pode trazer dificuldades em lidar com o


ocorrido, portanto, é fundamental colocar para fora e não reprimir os sentimentos. Desabafar e receber apoio é o primeiro passo. Contar com uma rede de apoio pode proporcionar conforto


emocional para avançar no processo de superação. A psicoterapia é um aliado importante na hora de enfrentar o trauma. Falar sobre a experiência vivida com um profissional é contribui para


fortalecer a saúde mental e encontrar formas de combater as lembranças traumáticas e os impactos delas ao seguir adiante. > Denúncias de estupro ou outras formas de violência sexual podem


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