Hlos: e-commerce de acessórios ganha ponto físico na multimarcas phi

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Com a evolução do comércio on-line, muitas lojas têm abandonado seus pontos físicos para se dedicarem aos e-commerces. Contudo, há quem faça o movimento contrário. Inaugurada no Instagram há


pouco mais de um ano, a marca brasiliense HLOS, uma abreviação de High Level Of Style, surgiu para trazer as tendências vistas nas passarelas americanas e europeias ao mercado nacional. No


entanto, com a maioria das vendas concentradas fora da capital, os criadores da etiqueta sentiram a necessidade de ter um ponto físico para chamar atenção do consumidor local. Vem saber mais


comigo! Há pouco mais de um ano, Violeta Bucar decidiu investir em um sonho antigo. Formada em Jornalismo, com especialização em moda, a ex-apresentadora viu no Instagram a plataforma ideal


para dar início à sua marca de acessórios. “Eu trabalhei muitos anos como modelo e tive um programa de TV voltado à moda. Sempre quis dar continuidade a essa trajetória com uma etiqueta,


mas a gente começa a pensar na quantidade de investimentos e desanima. Com as redes sociais, isso ficou mais fácil”, explica a empresária. Ao lado do marido, Tiago Liporoni, a caçadora de


tendências reuniu uma série de fornecedores e deu início à HLOS, uma abreviação de High Level Of Style. “O nome é ousado e pretensioso, mas é o que nos propomos a vender. Como _trend


hunter_, eu pesquisei tudo o que estava acontecendo na indústria têxtil, principalmente nos EUA e Europa. Quando tive a oportunidade de finalmente criar minha marca quis imprimir esse_


know-how_”, conta. Atualmente, a dupla trabalha com fábricas de diversos lugares do Brasil e do mundo, sempre prezando por peças não convencionais e pela exclusividade. “A gente tenta


privilegiar empresas brasileiras, mas a maiorias das coisas só conseguimos produzir lá fora. Temos o costume de encomendar apenas um ou dois modelos de cada peça, mas têm alguns hits que


acabamos revisitando, porque os clientes pedem muito”, revela Violeta. Através do Instagram, a HLOS começou a fazer sucesso nos quatro cantos do país, mas em Brasília a marca não conseguiu o


mesmo trunfo. “Vendemos para o Brasil todo, mas o pessoal daqui, ao saber que a etiqueta é local, acaba querendo experimentar e ver as peças. A gente atendia alguns clientes em casa, mas


nem sempre é possível fazer isso. Então, quando recebemos o convite para vender na PHI, ficamos muito animados.” Há dois meses na multimarcas, localizada no bloco M da QI 11 do Lago Sul,


Tiago e Violeta viram uma ótima aceitação de seus produtos. “O estilo das peças tem feito sucesso entre as clientes da loja. Os primeiros itens que colocamos à venda acabaram rapidamente.


Daí trouxemos a nova coleção”, diz. Para a jornalista, apesar do crescimento das plataformas on-line, as lojas físicas não deixarão de existir. “As pessoas confiam na imagem. Uma foto legal


vende, mas ter a oportunidade de ir a um lugar agradável para ver o produto pessoalmente faz a diferença. O pessoal de Brasília sempre pediu isso”, relata. A empresária Yara Moisés, que


comanda a multimarca PHI ao lado de sua sócia, Flávia de Andrade, conheceu as peças da High Level Of Style por meio da cunhada da ex-apresentadora. “Um dia, eu vi a Júlia com uma bolsa linda


e diferente. Perguntei onde ela tinha comprado e ela me falou da Violeta. Por coincidência, um dos meus advogados é irmão dela, então pedi para ele nos apresentar. Ela trouxe algumas peças


e, em duas semanas, quase todas estavam vendidas. Desde então ela faz parte do nosso mix”, lembra Yara. Segundo a empresária, esse tipo de parceria tem contribuído muito para o sucesso de


seu negócio. “Em vez de me preocupar em comprar bolsas e acessórios, que são coisas que as clientes sempre buscam, eu convido marcas como a HLOS para venderem na loja”, aponta a empresária.


Nos próximos meses, a PHI passará por uma reforma para receber mais marcas, se transformando em um espaço coletivo. “Nosso objetivo não é ser uma loja, mas uma casa, onde as pessoas vêm para


jogar conversa fora e se distrair. Não queremos que venham aqui só para comprar. Teremos um café anexo da Nespresso, o primeiro de Brasília; a Amo Monograma e as joias da Luiza Vasconcelos.


Desejamos que seja um ponto de encontro.” Trabalhando com moda há 32 anos, Yara foca em oferecer preços praticáveis a suas clientes. “Por ser Brasília, todo mundo pensa em cobrar caro, mas


eu estou há muito tempo no mercado para saber que isso não dá certo. Durante minha trajetória, consegui fechar parcerias com fábricas de Minas, Rio de Janeiro e São Paulo. Dessa forma,


consigo operar um preço justo”, defende a lojista, que oferece em suas araras etiquetas como Moça Bonita, Cor Doce, Garnús e Cia da Moda. Na hora de selecionar os produtos que vende, a


empresária investe em itens clássicos, fugindo de tendências. “Modinha nem pensar. Aqui você encontra roupas para sair, trabalhar, ir ao cinema, algo mais cotidiano. Eu tenho um catálogo


onde eu anoto tudo o que minhas clientes compram desde minha primeira loja, então eu tento trazer peças que vão combinar com aquelas já adquiridas por elas. Aqui eu crio guarda-roupas e faço


amigas”, enfatiza Yara, que comandava a Philosophie antes de inaugurar a PHI, em outubro do ano passado. _Colaborou Danillo Costa_ Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Clique


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