Antes de deixar psdb, alckmin disse que sentia ter sido expulso

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O ex-governador Geraldo Alckmin não quis que ninguém presenciasse o momento em que ele pediu a desfiliação do PSDB. Alckmin chamou o ex-deputado Pedro Tobias para um almoço nesta


quarta-feira (15/12), mas não contou ao amigo qual era o motivo do convite. Tobias foi o encarregado de deixar a ficha de desfiliação do ex-governador com uma secretária que trabalhava na


sede do PSDB em São Paulo. Alckmin nem saiu do carro. “Ele estava triste e disse que o sentimento era de ter sido expulso do partido onde foi fundador, onde ele ficou 33 anos e assinou a


ficha de número sete”, disse Tobias. LEIA TAMBÉM Alckmin fez críticas a João Doria durante o almoço. O ex-governador afirmou que o PSDB não se preocupa mais com o social nem com a democracia


após a ascensão de Doria. O ex-governador disse a Tobias que não avisou nenhum aliado sobre a desfiliação. Alckmin não queria correr o risco de encontrar a imprensa em frente à sede do


PSDB. Já a decisão sobre ser vice na chapa presidencial de Lula deve ficar para 2022. “Ele disse que vai esperar um pouco para definir qual será o seu próximo partido. Vai esperar passar o


Natal e o Ano Novo. Existem muitos fatores para considerar”, afirmou Tobias. Fechar modal. 1 de 10 Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo


federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022 Ana Nascimento/ Agência Brasil 2 de 10 Lula e Alckmin


disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos Band/Reprodução 3 de 10 Após a derrota,


Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula Filipe Cardoso/ Metrópoles 4 de 10 No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice Rafaela


Felicciano/Metrópoles 5 de 10 O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista Michael Melo/Metrópoles 6 de 10 A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin


como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República Michael Melo/Metrópoles 7 de 10 O tucano pode, também,


agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país Igo Estrela/Metrópoles 8 de 10 De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na


liderança para o governo paulista Igo Estrela/Metrópoles 9 de 10 A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da


política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria Ana Nascimento/ Agência Brasil 10 de 10 Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o


que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026 Rafaela Felicciano/Metrópoles JÁ LEU TODAS AS NOTAS E REPORTAGENS DA COLUNA HOJE? CLIQUE AQUI. SIGA A COLUNA NO TWITTER E NO 


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