Segurança, atualização de senhas e termos técnicos de ti: a importância do conhecimento básico dentro das empresas - o liberal

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PAPO DE FINANÇAS Quanto mais senhas uma pessoa tiver, maior a probabilidade de escolher combinações fáceis com padrões previsíveis Por Paulo Massarutto 06 de junho de 2022, às 14h17 Link da


matéria: https://liberal.com.br/colunas-e-blogs/seguranca-atualizacao-de-senhas-e-termos-tecnicos-de-ti-a-importancia-do-conhecimento-basico-dentro-das-empresas/ Durante uma de minhas


leituras recentes, me deparei com o estudo do_ Endpoint Ecosystem_, que me trouxe grande curiosidade sobre o assunto. O _Endpoint Ecosystem_ é um termo que inclui todos os dispositivos,


sistemas operacionais, aplicativos, experiência de login e suporte que os funcionários usam em seu ambiente de trabalho profissional. O estudo que mencionei explorou justamente a forma como


os funcionários percebem a privacidade, segurança, produtividade e bem-estar pessoal no setor financeiro. O objetivo foi educar e informar os empregadores sobre como evitar violações de


segurança. Esse estudo obteve algumas conclusões, entre elas, o fato de que o setor de finanças é mais preocupado com a segurança do que outras indústrias. Funcionários que atuam nessa área


têm um “medo saudável” de violações de dados, por isso parecem entender a necessidade de proteger todas as informações da empresa e recebem treinamento regular de conscientização de


segurança. 42% desses profissionais acreditam que não foram treinados adequadamente em conscientização de segurança, embora os dados mostrem que 83% dos trabalhadores financeiros recebem


treinamento mensal ou trimestral. Quase 60% dizem que veem uma política de segurança toda vez que fazem login em seus computadores. 37% dos funcionários da chamada Geração Z, que engloba


pessoas nascidas entre a segunda metade de 1990 até o início de2010, admitem que viram uma política de segurança no dia em que ingressaram na empresa, mas não a leram. Um dos problemas mais


identificados foi de que existe uma falta de “higiene de senha” generalizado. Os colaboradores salvam regularmente senhas de trabalho em seus diários e telefones pessoais. 07 em cada 10


escolhem senhas fáceis de lembrar e 18% redefinem as senhas todos os dias. O setor financeiro tem uma melhor higiene de senhas do que outros setores, mas ainda é muito ruim.             • Um


terço escreve senhas de trabalho em um diário pessoal;             • 03 em cada 10 os mantêm em notas em seus telefones;             • 42% mantêm esses registros de senhas em Excel ou Word


em um PC. A grande maioria dos ataques cibernéticos começa com credenciais comprometidas. O problema é pior para os trabalhadores mais jovens: 02 em cada 10 gerenciam mais de 50 senhas


pessoais e 50 senhas de trabalho, e 45% dos funcionários mais jovens estão redefinindo senhas todos os dias. Quanto mais senhas uma pessoa tiver, maior a probabilidade de escolher


combinações fáceis com padrões previsíveis. Os empregadores precisam se comprometer a ficar totalmente sem senhas ou fornecer a seus funcionários uma ferramenta de gerenciamento de senhas.


Trabalhadores do setor de finanças têm uma atitude madura em relação à segurança no trabalho – até que voltem para casa. 46% permitem que seus familiares usem seus dispositivos de trabalho.


Metade dos funcionários de finanças trabalha com políticas de segurança e prefere usar aplicativos não aprovados e trazer seus próprios dispositivos (A BYOD — do inglês “Bring Your Own


Device” ou, em tradução livre, “traga seu próprio dispositivo”). Quase metade dos trabalhadores financeiros tem BYOD habilitado, incluindo 53% dos trabalhadores remotos e 29% dos


trabalhadores de escritório. 85% dos funcionários acreditam que sua empresa respeita a privacidade pessoal do colaborador, mas a maior área de dúvida e suspeita ainda é o gerenciamento de


BYODs. Dispositivos pessoais desprotegidos criam um grande risco quando os dados são expostos em um aplicativo público não gerenciado, ou em um dispositivo não gerenciado. O Shadow IT, que é


um termo utilizado para definir qualquer utilização de softwares e/ou dispositivos sem o conhecimento do departamento de TI, ou que fuja do controle prático dos profissionais no setor (ou


seja, é usar aplicativos e programas sem aprovação para acessar e manipular dados da empresa) vai piorar à medida em que o trabalho remoto se tornar uma norma. Os empregadores precisam


identificar as ferramentas certas para capacitar os funcionários e reduzir a necessidade de aplicativos não aprovados. Por isso é mais importante do que nunca que saibamos aproveitar melhor


as ferramentas homologadas pelo nosso departamento de TI, que fortaleçam nossa postura de segurança cibernética e que garantam que tenhamos uma visão abrangente do nosso ambiente de TI. É


necessário que tenhamos cada vez mais a capacidade de identificar e responder a ameaças, oferecendo proteção avançada e _insights_ incomparáveis, aprimorando nossas defesas contra riscos de


segurança cibernética atuais e futuros. PAULO MASSARUTTO – DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO DA COCRE Papo de Finanças Para quem gosta de cuidar do próprio dinheiro, toda semana informações


sobre educação financeira, investimentos, ESG e cooperativismo. Blog assinado pelos especialistas Nivaldo José Camillo de Oliveira, Paulo Massarutto e Evandro Piedade do Amaral.