Paciente com quadro de hepatite tóxico-medicamentosa tem transplante aprovado - o liberal


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CAMPINAS Informação foi confirmada pela professora titular do departamento de cirurgia e coordenadora da unidade de transplante hepático do HC da Unicamp Por Milton Paes 24 de março de 2021,


às 21h31 • Última atualização em 24 de março de 2021, às 21h32 Link da matéria:


https://liberal.com.br/cidades/campinas/paciente-com-quadro-de-hepatite-toxico-medicamentosa-tem-transplante-aprovado-1471921/ Boin informou que, neste momento, o quadro do paciente não


requer cirurgia de urgência - Foto: Milon Paes - O Liberal O Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp informou, nesta quarta-feira (24), que o pedido de autorização para transplante de fígado no


paciente diagnosticado com hepatite tóxico-medicamentosa relacionada ao uso do “kit Covid” foi aprovado. A professora titular do Departamento de cirurgia e coordenadora da unidade de


transplante hepático do HC da Unicamp, Ilka Boin, disse que o homem de 50 anos é morador de Indaiatuba, recebeu alta e está em casa. Boin informou que, neste momento, o quadro do paciente


não requer cirurgia de urgência. Com isso, ele fará novos exames e será acompanhado pela equipe médica semanalmente até que chegue o momento de passar pelo procedimento cirúrgico. O paciente


foi atendido no HC da Unicamp em fevereiro, após passar por atendimento em hospitais de São Paulo com quadro de hepatite pós-Covid, pois contraiu a doença em dezembro. Ao passar por duas


biópsias em janeiro e em fevereiro em São Paulo e em Campinas, a equipe do HC da Unicamp constatou que não era um quadro de hepatite pós-Covid, mas sim de hepatite tóxico-medicamentosa, que


causou o desaparecimento dos dutos biliares. O kit Covid é um conjunto de remédios como azitromicina, hidroxicloroquina e ivermectina, que não têm eficácia comprovada contra o coronavírus.


Durante a live do prefeito Dário Saadi na tarde desta quarta-feira, o caso do paciente de Indaiatuba atendido no HC da Unicamp foi abordado. Andrea Von Zuben, diretora do Departamento de


Vigilância em Saúde (Devisa), informou que, além do HC da Unicamp, há uma notificação de outro caso em um hospital privado da cidade, mas o nome da unidade ou dados do paciente não podem ser


divulgados.