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ROMA, 25 FEV (ANSA) – O presidente da Rússia, Vladimir Putin, “está pronto para enviar a Minsk uma delegação russa de alto nível com representantes dos ministérios da Defesa, das Relações
Exteriores e da administração presidencial para negociações com uma delegação ucraniana”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, à agência de notícias estatal Ria Novosti. Minsk,
que é a capital de Belarus, aliada do governo russo, já sediou as negociações de paz no primeiro conflito entre Moscou e Kiev em 2015. Os Acordos de Minsk, tendo a versão II firmada em
fevereiro daquele ano, teve como único ponto implementado o cessar-fogo nas áreas separatistas do Donbask – Lugansk e Donetsk. As demais cláusulas foram ignoradas quase que completamente por
ambos os governos. A afirmação vem poucas horas depois do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltar a fazer um apelo para Putin sentar nas mesas de negociações e no momento que a
capital ucraniana, Kiev, estar ficando cercada por tropas russas. Os militares de Moscou já tomaram o aeroporto de Gostomel, que fica a apenas 30 quilômetros da cidade em uma batalha que
teve “200 nacionalistas ucranianos destruídos”, segundo o Ministério da Defesa russo. O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, também informou que capital “entrou em uma fase defensiva” para
tentar proteger Kiev das ações russas. A Ucrânia está sob ataque russo desde as primeiras horas da quinta-feira (24), com dezenas de cidades sendo tomadas pelos invasores para além das
áreas separatistas do Donbass, que foram reconhecidas como repúblicas independentes na terça-feira (22) por Moscou. Os números de mortos são incertos, mas a Organização das Nações Unidas
fala em 127 civis assassinados e o governo ucraniano diz que há 137 soldados “heróis” mortos. Antes do dia 22, uma série de reuniões de alto nível entre a Rússia e países ocidentais
fracassaram em evitar o conflito bélico. Por cerca de três meses, encontros de todos os tipos não conseguiram fazer com que os russos desistissem da guerra e os ocidentais anunciaram uma
série de sanções contra Moscou. (ANSA).