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Eduardo Cunha vai se candidatar a deputado federal por São Paulo ano que vem, e trabalha forte no Estado do Rio de Janeiro para eleger a filha, Daniele, também a federal. “Tenho quatro
filhos morando lá, tenho quatro endereços na capital”, diz, com ponta de sorriso, a este repórter.
A conversa foi na última quinta-feira (23) no salão do B Hotel, no coração de Brasília, onde agora ele bate ponto com agenda de parlamentar – de terça a quinta-feira.
Cunha segue no MDB, continua morando no Rio de Janeiro, mas visita Brasília focado na sua defesa no processo da Operação Lava Jato, que o levou para a cadeia por mais de quatro anos.
Conseguiu liberdade recente, e agora visita semanalmente dois advogados na capital federal. Assim como outros alvos da Lava Jato, acredita que seu processo vai cair em breve no limbo do
Judiciário.
O ex-todo-poderoso mantém reuniões com aliados também, no hotel ou fora dali, mas nunca na Câmara. Um séquito fiel, aliás, tem o visitado para cafés e almoços. Pivô do início da derrocada de
Dilma Rousseff, ao dar a canetada para o impeachment, Cunha tem a fama de ter sua própria “bancada” desde quando manda-chuva no Congresso Nacional. Eram uns 200. Hoje, mesmo em baixa, são
uns 100, dizem amigos.
O ex-deputado e a filha vão se amparar eleitoralmente no discurso anti-PT. E tem articulado no interior do Rio – outro destino seu mensal – para abrir palanques para a filha. Ela tentou se
eleger em 2018, sem sucesso.
Ele fez duas viagens de carro do Rio para Brasília, há poucos meses, para evitar avião (“tenho medo de Covid em avião): “Por onde passo de carro e paro, me reconhecem, pedem fotos, selfie,
autógrafos. E todos falam para não deixar o PT voltar!”, crava.
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