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No que diz respeito às zonas de maior concentração da vida noturna, seria ótimo se aí fossem instalados novos pontos de testagem. Em Lisboa, a zona do Cais do Sodré, Bairro Alto, Príncipe
Real, e a zona ribeirinha ganhariam muito se isso fosse uma realidade. Ontem de manhã fui a uma farmácia e deparei-me com uma fila interminável e perguntei se estavam ali todos para comprar
medicamentos, mas nem um estava ali com essa intenção: todos queriam fazer o teste à covid-19. Atrás do balcão, as funcionárias explicaram-me que tem sido uma loucura nos últimos tempos e
que depois de se conhecerem, ao final do dia, as novas restrições seria normal que as coisas ainda piorassem. Parece-me pois que não é preciso ser nenhuma sumidade na matéria para concluir
que o Governo deve facilitar a vida a todos aqueles que querem saber se estão positivos ou negativos ao vírus. Atendendo a que a obrigatoriedade de testes com certificado vai fazer parte do
dia-a-dia de muitos portugueses, será de bom tom que o Executivo consiga criar muitos mais postos de testagem. Aqui ficam alguma sugestões, de alguém que gosta de viver de dia e que não
prescinde de uma bela noitada. Para começar, seria excelente se os antigos pavilhões e edifícios onde se dava a vacina fossem transformados em locais de despistagem. No que diz respeito às
zonas de maior concentração da vida noturna, seria ótimo se aí fossem instalados novos pontos de testagem. Em Lisboa, a zona do Cais do Sodré, Bairro Alto, Príncipe Real, e a zona ribeirinha
ganhariam muito se isso fosse uma realidade. Dessa forma, testavam-se pessoas em massa e permitia-se que a restauração não se afundasse ainda mais. O mesmo se aplicaria em grandes eventos,
nomeadamente jogos de futebol com grande afluência de público ou concertos. Dir-se-á que o Governo não tem dinheiro para tanto, mas acho um erro enorme pensar-se assim. Se o vírus não for
controlado o Estado terá que gastar muito mais do que se ‘jogar’ na prevenção. Repare-se que António Costa anunciou que no princípio do ano quer quase toda a gente em teletrabalho e as
discotecas e bares vão fechar. A razão é óbvia, já que com os encontros familiares do Natal e do Ano Novo é natural que o número de infetados dispare. Mas aí cabe às famílias e aos amigos
precaverem-se e fazerem os auto-testes. Para bem de todos.