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Na última terça-feira (25), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, foi demitida e será substituída pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha. Nísia agora
é a quarta mulher a deixar a cúpula do governo, se juntando a nomes como a ex-ministra dos Esportes, Ana Moser, a ex-ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e a antiga presidente da Caixa
Econômica Federal, Rita Serrano. Pelo visto, aquele papo de representatividade virou narrativa, assim como a picanha. A queda de mais uma mulher para acomodar homens repercutiu muito mal,
inclusive na velha mídia, que classificou como um “vexame” o processo de desgaste feito pelo governo Lula contra a ministra da Saúde, destacando que isso seria algo recorrente e
“coincidentemente” contra as figuras femininas da gestão petista. Que cada presidente pode e deve escolher aquele que bem entender para compor um ministério é um fato, claro, com o
compromisso de que, quem estiver liderando sua respectiva pasta, esteja realmente empenhado em exercer um bom trabalho em prol dos brasileiros, e isso independe do gênero. A preocupação
principal deve ser nomes capacitados e não fingir defender representatividade em troca de votos, até porque quando isso não é cumprido, você se torna o alvo do próprio monstro que criou, que
é o que está acontecendo com a esquerda. Justamente por ter certeza de que existem pessoas extremamente competentes de ambos os sexos, de todas as raças, com diferentes opções sexuais e por
aí vai. > Sei que não é necessário utilizar argumentos rasos como esse para > fingir alguma virtude, quando, na verdade, todos sabem que o > propósito é outro Meus embates com
Nísia Trindade foram totalmente profissionais e ideológicos. Lembro-me que na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, em agosto do ano passado, ela não conseguiu - ou não
quis - responder aos questionamentos básicos feitos por mim, com base na resolução nº 715, de 2023. Em uma nova convocação em dezembro de 2023, ela compareceu na mesma comissão para tentar
explicar algumas medidas, entre elas um contrato fechado pelo seu ministério no valor de R$ 285,8 milhões, com dispensa de licitação e com uma microempresa com um funcionário registrado até
março daquele ano. Nesta oportunidade, “coincidentemente” no momento em que minha vez de falar se aproximava, a então chefe do Ministério da Saúde “coincidentemente” deixou a sessão antes do
tempo acordado. Além da fuga das minhas perguntas e da explosão dos casos de dengue no Brasil sob sua gestão, vale relembrar um evento que, na teoria, seria pela promoção da saúde no país,
e que custou R$ 1 milhão aos cofres públicos por meio da antiga pasta de Nísia, porém, chamou mais atenção devido a uma dança erótica ao som da música “Batcu”. Curioso que, em cada vez em
que expunha a péssima gestão de Nísia Trindade em todos esses meses, a esquerda me atacava para tentar defendê-la, mas agora que ela foi escanteada por Lula, nenhum progressista ousou
questionar o “descondenado”. Nem os mais de 60 convidados que ela levava à Câmara dos Deputados para aplaudir todas as suas falas conseguiram salvá-la. VEJA TAMBÉM: