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O senador Alvaro Dias (Podemos -PR) é um dos mais antigos e contundentes críticos do PT. Foi o primeiro nome da oposição tucana a defender o impeachment, ainda quando Lula era presidente.
Foi essa atuação que o motivou a concorrer na última eleição presidencial, capitalizando o sentimento de rejeição ao Partido dos Trabalhadores. A empreitada acabou não dando certo, visto a
força de mobilização sobre o nome de Jair Bolsonaro, que monopolizou o discurso eleitoral contra Lula e se sagrou vencedor. Derrotado na disputa de 2019, Alvaro Dias voltou ao Senado para
continuar seu trabalho de fiscalização do Executivo, agora sob o mandato de um novo presidente. Na entrevista ao “Imprensa Livre”, criticou o atual governo por, segundo ele, quebrar as
expectativas dos eleitores em relação ao esperado apoio prometido à operação Lava Jato. “Nós estamos vivenciando alguns retrocessos imperdoáveis”, disse o senador, citando o desmantelamento
do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) como exemplo. “Hoje há necessidade de uma ação, de uma reação, de maior força da população pressionando para que a Lava Jato não
fique pelo caminho”. Alvaro Dias define a mudança de entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a prisão após condenação em 2° instância como “golpe frontal, não só a Operação Lava
Jato, mas ao combate a corrupção de modo geral”. As críticas de Dias, entretanto, não se restringem apenas ao Executivo e aos mais recentes posicionamentos do STF. Ele também aponta que o
Legislativo vem sendo pouco ativo, o que dá espaço para o Judiciário atuar. “Acusam o Supremo de invasão de competência, que legisla em nome do Legislativo, mas na verdade é o legislativo
que está oferecendo o espaço para que isso ocorra”, diz o senador. Acompanhe a entrevista de Alvaro Dias a Alexandre Borges e veja temas como diminuição do número de deputados e senadores,
fim do foro privilegiado, além de outros assuntos.