Ex-deputado suspeito de ligação com o PCC rejeita comparação com Delcídio

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políticaEx-deputado suspeito de ligação com o PCC rejeita comparação com Delcídio Por Folhapress


27/11/2015 às 17:14


Dê de presente“Essa comparação é ridícula. Não me envolvi com corrupção. Não saí algemado pela Polícia Federal”, disse o ex-deputado sobre Delcídio. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


Investigado sob acusação de envolvimento com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), o ex-deputado Luiz Moura disse, nesta sexta-feira (27), que se recusa a ser comparado ao


líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS). Delcídio foi preso nesta quarta (25) acusado de tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato.


Veja também Michel Temer repudia declarações de Delcídio em áudio Defesa de Edson Ribeiro pede direito a prisão dentro de instalação militar Em depoimento à PF, advogado de Cerveró alegou


‘inocência veementemente’, diz advogado Moura reagiu indignado à comparação feita na véspera pelo presidente do PT de São Paulo, o ex-prefeito de Osasco, Emídio de Souza. Ao justificar por


que defendia a expulsão de Delcídio, Emídio disse que o caso do senador deveria ser conduzido “como em São Paulo, quando teve envolvimento de um deputado com o crime organizado”. “Fui a


favor [da expulsão] quando houve casos semelhantes como foi o de Luiz Moura”, disse Emídio.


Acusado de envolvimento com PPC, Moura rebateu. “Essa comparação é ridícula. Não me envolvi com corrupção. Não saí algemado pela Polícia Federal. O Vaccari [João Vaccari Neto, ex-tesoureiro


do PT preso na Lava Jato] é bandido e continua no PT”, afirmou.


Moura também atacou Emídio, dizendo que não foi expulso, mas pediu desfiliação. O ex-deputado pediu a desfiliação em meio a um processo aberto dentro do PT para analisar sua expulsão. “O


Emídio deixou a prefeitura de Osasco cheio de processo nas costas. Mas é poupado por ser presidente estadual do PT”, criticou.


Em 2014, a Folha de S.Paulo revelou que, em março daquele ano, Luiz Moura participara de uma reunião em que estavam presentes ao menos 13 integrantes do PCC.


Ainda segundo informações obtidas com a cúpula da polícia, entre eles estava um dos criminosos acusados de participar do furto do Banco Central, no Ceará, em 2005, quando foram levados R$


164,8 milhões, além de um procurado da Justiça por roubos a bancos. Investigado, Mouro se diz vítima de injustiça.


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