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Investigado sob acusação de envolvimento com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), o ex-deputado LUIZ MOURA disse, nesta sexta-feira (27), que se recusa a ser comparado ao
líder do governo no Senado, DELCÍDIO DO AMARAL (PT-MS). Delcídio foi preso nesta quarta (25) acusado de tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato. Veja também Moura reagiu indignado à
comparação feita na véspera pelo presidente do PT de São Paulo, o ex-prefeito de Osasco, EMÍDIO DE SOUZA. Ao justificar por que defendia a expulsão de Delcídio, Emídio disse que o caso do
senador deveria ser conduzido “como em São Paulo, quando teve envolvimento de um deputado com o crime organizado”. “Fui a favor [da expulsão] quando houve casos semelhantes como foi o de
Luiz Moura”, disse Emídio. Acusado de envolvimento com PPC, Moura rebateu. “Essa comparação é ridícula. Não me envolvi com corrupção. Não saí algemado pela Polícia Federal. O Vaccari [João
Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT preso na Lava Jato] é bandido e continua no PT”, afirmou. Moura também atacou Emídio, dizendo que não foi expulso, mas pediu desfiliação. O ex-deputado
pediu a desfiliação em meio a um processo aberto dentro do PT para analisar sua expulsão. “O Emídio deixou a prefeitura de Osasco cheio de processo nas costas. Mas é poupado por ser
presidente estadual do PT”, criticou. Em 2014, a Folha de S.Paulo revelou que, em março daquele ano, Luiz Moura participara de uma reunião em que estavam presentes ao menos 13 integrantes do
PCC. Ainda segundo informações obtidas com a cúpula da polícia, entre eles estava um dos criminosos acusados de participar do furto do Banco Central, no Ceará, em 2005, quando foram levados
R$ 164,8 milhões, além de um procurado da Justiça por roubos a bancos. Investigado, Mouro se diz vítima de injustiça.